19 de abril de 2024
Política

MBL e “Vem pra Rua” não pouparam Lula nos protestos de ontem

A promessa de trasformar o evento “Nem Lula, nem Bolsonaro” em união da oposição contra o presidente Jair Bolsonaro no último domingo, 12, não foi sucesso de público, nem de crítica. O #ForaBolsonaro flopou, gorou, malogrou, falhou, minguou, deu ruim… Pelo simples fato de não traduzir um  sentimento  de união verdadeiro.

Quem chegava na Avenida Paulista já se deparava com um super pixuleco de Lula – roupa de presidiário e tudo mais –  abraçado com Bolsonaro.

Onde foi parar a trégua anunciada ? 

Na véspera, os organizadores do MBL e “Vem Pra rua” criticaram a ausência do PT dos protestos. A esquerda também não gostou e justificava que a hora era de união por algo muito maior; a Democracia.

Não foi só isso. E o PT tinha razão.

Favorito nas pesquisas de opinião hoje, como participar de um ato com seu pré-candidato à Presidência tratado como bandido?

Mais. Como avalizar apoio a um movimento de extrema direita para criticar seus líderes e ideias?

A situação provocou um racha entre os organizadores do evento.

O MBL acusou o Vem Pra Rua de ter rompido um acordo para tratar apenas do impeachment de Bolsonaro no protesto.

Com isso, estiveram na Av. Paulista poucas lideranças de esquerda, como o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB, e a deputada estadual Isa Penna, do PSol.

A turma da terceira via foi em peso; de João Amoedo do Novo a João Doria, do PSDB. Passando por Henrique Mandetta (DEM) a Simone Tebet, do MDB.

O racha na oposição contribuiu para o esvaziamento da manifestação.

A Polícia Militar calculou que só 6 mil pessoas compareceram ao ato em São Paulo.

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