Mensagem da Governadora é longa, mas não traz novidades nem surpresas

Ela foi anunciada pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza e surgiu segurando a bolsa, de máscara com o brasão do Rio Grande do Norte, que pediu licença para retirar e  iniciar seu (longo) discurso.

A Governadora Fátima Bezerra (PT) contou do RN que enfrentou a pandemia, do Estado que não parou na geração de empregos, que conseguiu fazer investimentos na Segurança e não esqueceu seu principal compromisso: pagar em dia ao funcionalismo.

Continua sendo o maior desafio e conquista do “Governo Cidadão”. Fátima foi prestigiada – virtualmente –  por chefes de Poderes e do Ministério Público, além de boa parte do seu secretariado e deputados estaduais.

Sobre a Educação não trouxe alento para mulheres de estudantes que aguardam luz e calendário para férias obrigatórias desde o início da pandemia, Mas citou o investimento de R$ 260 milhões na educação profissional, formação continuada de professores e combate ao analfabetismo.

No papel, uma governadora solícita ao Legislativo e à vontade com o presidente da Casa. A quem se referiu várias vezes ao interromper o texto lido para informar detalhes do que achou necessário ilustrar.

Foi assim com a Barragem de Oiticica “uma obra de gerações, iniciada no Governo Dilma, continuada pelo Governo Temer e agora, prestes a ser concluída pelo Presidente Bolsonaro”. Fátima fez questão de registrar que a companheira de partido deixou a obra com mais de 94% concluída.

Sobre a Vacinação tomou a responsabilidade da logística para sua Administração. Tanto a parte dos cadastros de informática até a distribuição aos municípios. E fez questão de ressaltar a luta que ainda trava sobre a omissão de vacinas para os indígenas e para as pessoas com deficiência do Rio Grande do Norte.

Falou na preocupação com o homem do campo. – Viu, presidente, não vai ser por falta de semente que não se vai plantar. Já tem muita semente comprada, ouvindo a conversa… 

E concluiu lembrando que seu partido é o Rio Grande do Norte e sua bandeira o seu povo. O ano aberto oficialmente.