19 de abril de 2024
CULTURA

Ministro da Saúde não deu previsão sobre vacina porque NÃO tem

A solenidade de ontem para anunciar o Plano Nacional de Vacinação teve de tudo, menos uma data para o brasileiro saber quando começará a ser vacinado.

Afinal, “pra que essa ansiedade, essa angústia?” O Brasil caminha para o número absurdo de 200 mil mortes e o General ainda não entendeu a angústia.

Há que defenda que não é tanto assim ou que a extrema imprensa manipulou esses dados..

É o que temos a transpor, além da incompetência, a falta de planejamento do General paraquedista.

O Ministério da Saúde não tem nenhuma informação clara sobre quais e quantas doses de vacinas o Brasil terá nos meses de janeiro e fevereiro de 2021. Considerando as doses já adquiridas em contrato, a data mais próxima estipulada pelo governo é até o início do 2º semestre de 2021 (sem especificar o mês exato).

Mesmo no caso da CoronaVac (desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo), não há informações específicas sobre data em que as doses estarão disponíveis para o Ministério da Saúde.

O mais provável é que o governo federal só comece a ter vacinas de outros fabricantes em quantidade mais elevada em algum momento no final do 1º trimestre de 2021, na melhor hipótese –mas mesmo isso é incerto.

Só a CoronaVac tem maior probabilidade de ser colocada à disposição do Ministério da Saúde ainda em janeiro –embora tampouco se saiba em que volume.

No memorando de entendimento com a Pfizer, que antecede a assinatura do contrato, estão estipuladas 2 milhões de doses até março –o Brasil tem 212 milhões de habitantes.

A quantidade é insuficiente até para completar a 1ª etapa de vacinação dos grupos prioritários, quando cerca de 14 milhões de pessoas serão imunizadas.

A pasta argumenta que o cronograma só poderá ser detalhado depois que um dos imunizantes for aprovado pela Anvisa.

Nenhum desenvolvedor ainda pediu o registro formal junto à agência nem autorização para uso emergencial.

Sobre a possibilidade de estabelecer um cronograma de entregas a partir da data de aprovação das vacinas, estipulando a estimativa de doses a serem entregues pelos desenvolvedores mês a mês. O Ministério informou que “não tem essa informação para divulgar”.

Em outros países, os contratos de compra foram firmados antes de as vacinas estarem prontas.

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