Ministro Mandetta diz que fica, que quarentena é remédio amargo e precisa ser organizada
Terminou há pouco mais um pronunciamento do Ministro Henrique Mandetta.
Expectativa maior hoje sobre sua permanência no comando da Saúde.
Como manter o tom sobre a necessidade de isolamento, depois das insanidades em sentido oposto ontem pelo Presidente Bolsonaro?
Ele conseguiu.
Como um exímio equilibrista na sua condição de médico, de aliado a Bolsonaro e ainda de Democrata do Governador Ronaldo Caiado, principal baixa no dia na nau governista.
Depois de informar dados técnicos do avanço do Coronavírus no Brasil, da escassez das vacinas anti-Influenza país afora e na experiência com medicamento para amenizar casos graves, entrou no X da questão.
E deu certa razão ao chefe Jair Bolsonaro. Egos feridos devidamente massageados. Em seguida, disse que a quarentena poderá e deverá ser organizada em breve.
Que é um remédio muito amargo e que a própria saúde sofrerá os reflexos nos próximos dias.
E sem ser perguntado, respondeu a dúvida do dia:
“Eu só saio daqui se o Presidente me tirar ou se eu tiver alguma doença ou ainda se passar essa crise e eu achar que não tenho mais como contribuir no Ministério.
TL CONTA MAIS
Uma fonte bem posicionada no DEM nacional conversou com este TL. Deixou clara a permanência do Ministro. Mais; esclareceu que sua presença no Governo não tem nada a ver com aval do partido. Nem muito menos dos presidentes da Câmara e Senado. A presença do partido no Governo Bolsonaro é cada dia mais evidenciada como escolhas pessoais. Intransferíveis em ônus e bônus, portanto.
Bolsonaro surfa na liderança de Henrique Mandetta.
Tomara que não saia mesmo, Mandetta é fundamental neste momento.