19 de abril de 2024
Direto de Brasília

Na advertência de Dallagnol, Conselheiro potiguar votou a favor da punição

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Informações do Estadão

O final da primeira temporada da saga de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi daqueles para deixar a audiência ligada e apreensiva com o que vem pela frente.

Se, à primeira vista, a “advertência” sugere interpretações na linha “saiu barato para o procurador”, há no mundo jurídico quem veja no desfecho o prenúncio de intensos capítulos: outros processos mais graves estão pendentes e, se ainda não pegou pesado, o órgão “quebrou a casca protetora de Dallagnol”, na interpretação de um rodado jurista.

A pena de “advertência”, determinada ontem ao procurador da Lava Jatopor causa de críticas dele ao STF, deve acirrar ainda mais os ânimos entre a Lava Jato e a Corte.

A ausência do PGR Augusto Aras no CNMP foi interpretada por conselheiros como uma forma de evitar um desgaste com a turma da Lava Jato.

TL COMENTA

Entre os 11 Conselheiros, que votaram na sessão do Conselho Nacional do Ministério Público, o Corregedor Rinaldo Reis (foto), do Rio Grande do Norte, fez parte dos oito que votaram com o relator Fernando Bandeira; pela punição de advertência ao Procurador da Lava-Jato.

Reis fez questão de elogiar a importância do Operação LJ para o país. Justificou que o ali a ser observado não foi um ato dentro da Operação, mais um “fato alheio, restrito às redes sociais” e que “nada tem a ver com os processos em si”.

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