23 de abril de 2024
CoronavírusPolítica

NADA SERÁ DIFERENTE

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O rebanho é cada vez maior.

Mesmo quem não quer, faz parte da manada.

Enquanto não chegarem as vacinas e elas se revelarem eficazes e disponíveis para todos, não tem como seguir a viagem, se não em comitiva.

No campo político, novela para muitos capítulos ainda.

O enfrentamento da pandemia, como não poderia deixar de ser, domina os debates e as eleições. Próximas e futuras. Aqui é lá no andar de cima.

Em poucos dias, com o resultados das urnas e do colégio eleitoral americanos, uma nova etapa se inicia com repercussões em todo o mundo.

Trump reeleito, o curso da doença seguirá sem controle.

No país do sucesso, campeões e recordistas, as vítimas são menos pranteadas.

As mortes, em maioria, de velhos e portadores de co-morbidades,  vêm sendo aceitas com naturalidade. O ciclo da vida que abre e fecha, cada um no seu tempo.

Os mais fracos vão ficando para trás, sem maiores lamentos; quem sobrevive, são os vitoriosos, como foram os que voltaram de tantas guerras.

Só esta explicação para a resistência à volta das restrições e à normalidade em meio a outra onda de propagação da doença.

A experiência adquirida pelas equipes de atendimento médico, a diminuição das internações e a disponibilidade de vagas nos hospitais fazem a diferença do que ocorria há poucos meses.

A retirada dos caminhões frigoríficos das portas dos hospitais e o desmonte dos de campanha são recados entendidos por todos.

Os mais jovens, com resistência garantida pelas estatísticas, baixam a guarda, esquecem atitudes de prevenção e pressionam para o retorno das aulas e a busca do emprego perdido.

Trump derrotado, o curso da doença seguirá o mesmo.

O novo governo estará  mais perto da Ciência e o que baseado nela, for recomendado pelas autoridades sanitárias.

Tudo a depender da chegada da imunização em massa. E até lá, a mesma espera que se faz hoje. Sem tanto negacionismo.

O comando das ações mudou de mãos.

O antes todo poderoso chefe da maior economia e nação do mundo não consegue fazer diferente das outras.

Desta vez, quem dita as normas são seres bem menores. Microscópicos.

No país da liberdade e do livre arbítrio, todos são formados para o individualismo.

Os self made men (and women) continuam com o mesmo espírito aventureiro dos desbravadores do Oeste e do Espaço Sideral.

O risco faz parte e é regra do jogo.

Não vai ser diferente depois de 3 de novembro.

Em mais um debate, os dois candidatos não mostraram diferenças marcantes, além das críticas pelo que um fez e o outro disse, no passado recente.

Quando nenhum dos dois e ninguém mais, sabia o que fazer.

A não ser, ficar quieto, cada um em seu canto, esperando a besta-fera passar.

Ou ter uma vacina para espantá-la para bem longe.

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