28 de março de 2024
Gente que é notícia

Não dá para negar o conhecimento de Felipe Neto sobre redes sociais

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Você pode gostar ou odiar o youtuber Felipe Neto, mais provável até que não o conheça ou acredite que o conteúdo que ele produz faz muito mal a nossas criancinhas.

Nos últimos meses, o comunicador surpreendeu no programa Roda Viva por mostrar o que pensa, como sabe dizer e até a humildade e maturidade de dizer o que não sabe.

O problema é que agora ele caiu no alvo dos bolsonaristas de plantão nas redes e nas ruas. A turma que não o conhece e já odeia também cresceu. A reação é proporcional. Afinal, só no Twitter ele conta com mais de 12 milhões de seguidores. Nas outras plataformas digitais os números também impressionam.

Ontem, ele foi entrevistado pela Globo News. Fez com que uma turma tarimbada de comunicação ficasse atenta ao que ele tem a … ensinar.

O histórico de 10 anos de You Tube o faz veterano na área, inclusive pelos executivos do Facebook e companhia.

Por essa e outras que foi convidado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia a participar das discussões da lei das Fake News em tramitação na Casa. É difícil admitir, mas ele tem muito a contribuir.

Ontem, por exemplo falou que robôs não são os problemas do momento. Isso é coisa do passado.

“A gente não pode discutir uso de robôs nesse momento. O uso deles no twitter é minúsculo. Não é essa a questão mais”..

Felipe disse que os alvos das pirâmides do ódio e de Fake News são pessoas mais desprotegidas do ponto de vista de conhecimento, que são bombardeadas com conteúdo inverídico e repassam sem maldade ou visão crítica.

“A pergunta que eu deixo para o Facebook é: OK, você está lutando para voltarem essas contas para o ar. Com todo o conteúdo que tinha antes?
Ou o Facebook vai finalmente começar a aplicar as próprias regras? Alexandre de Moraes determinou, na última quinta-feira (30), o bloqueio mundial de perfis de apoiadores do presidente Bolsonaro. 

É que quando qualquer pessoa abre uma conta em qualquer rede social assume compromisso com inúmeras vedações e elas contam com “mini-tribunais” internos  para colocar em prática a política de respeito e legalidade sem precisar interferência do Judiciário nas suas mais altas Cortes.

Resta saber porque não o faz. Ou não quer fazer…

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