24 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Não foi o currículo em Economia que uniu Paulo Guedes e a Jair Bolsonaro

Cerimonia de posse do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano. Montezano defendeu o alinhamento “total” da nova direção do banco com o governo federal, afirmou que a instituição buscará ajudar nos processos de desestatização, abrirá sua “caixa-preta” (promessa de campanha do presidente) e devolverá recursos ao Tesouro Nacional. Brasilia, 16-07-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Um bilhete para aquele que tem um  tio, tia,  primo  e amigo que votou em Jair Bolsonaro para derrotar a quadrilha do PT e com o super ministro Paulo Guedes trazer estabilidade à economia brasileira com criação de empregos, ampliar as privatizações, valorizar o Real  e equilibrar a inflação.

Promessa cumprida ou arrependimento aceito? Nem uma coisa, nem outra.

Os que votaram com essa desculpa não mudaram porque foram convencidos, mas, de fato, porque algo maior os unia. A forma de enxergar o mundo, o pobre, passado e futuro.

E isso fica cada vez mais claro.

Em dois anos e quatro meses de Ministério , Paulo Guedes já ofendeu mulheres, servidores públicos, empregadas domésticas, filhos de porteiros, pobres de uma maneira geral.

Alguma semelhança com seu chefe?

Agrediu também o maior parceiro econômico do Brasil ao dizer que “o chinês inventou o vírus, e a vacina dele é menos efetiva do que a americana”. Depois tentou consertar o “equívoco” com uma desculpa tão amarela quanto os que votaram no chefe por sua competência econômica.

O super Ministro criticou ainda as pessoas que querem viver até os 100 anos: “Todo mundo quer viver cem anos”.

E quem não,  cara pálida?

Ontem, mais uma pérola preconceituosa expôs o ministro; “Fies bancou universidade até para filho de porteiro que zerou o vestibular’.

Quanto brasileiros pobres e que não zeraram o vestibular conseguiram reescrever a história de suas famílias através de uma profissão conquista da com estudo e muito suor?

Até agora não se tem notícia de uma palavra de desaprovação do Palácio do Planalto sobre as pérolas do ministro técnico. E se houver provocação, poderá ampliar o rol com outras tantas afinidades como questões homoafetivas, tortura de presos ou etnias.

As semelhanças só crescem quando a pauta é diversidade …  de gente.

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