Nota dos Salões de Beleza sobre suspensão da abertura

Com a mesma consciência que soubemos a hora de nos recolher e suspender espontaneamente nossas atividades, os estabelecimentos participantes da Associação das Empresas de Beleza do RN se prepararam para que de forma coletiva pudessem reabrir e prestar seus serviços de forma segura à população, com adaptações estruturais, novos processos e instruções de biossegurança a todos os envolvidos no dia a dia das operações.

Mas, infelizmente, na tarde desta quinta-feira (04/06) nosso setor (serviços de higiene pessoal, incluindo barbearias, cabeleireiros e manicures) foi excluído da lista de atividades com permissão para funcionamento, por meio do Decreto Estadual nº 29.742, com vedação ao funcionamento a partir desta segunda-feira (08/06).

Sabendo que a demanda sobre os serviços de higiene pessoal não cessará, da mesma maneira que a forma mais segura de realiza-los é no ambiente comercial, com observância dos protocolos de biossegurança, a AEB/RN buscará junto ao Poder Público a programação de reabertura segura dos estabelecimentos.

TL COMENTA 

Os salões voltaram a suas atividades, cumprindo normas rígidas de distanciamento e controle de pessoas em seus estabelecimentos. Agora, volta a enfrentar novas regras, depois de investimentos extras com EPIs e material necessário de desinfecção.

O setor enfrenta a crise natural em razão da suspensão de festas, casamentos e formaturas, que movimenta a procura, como também a informalidade, vez que a demanda não cessa e passa a ser atendida na informalidade, muitas vezes, sem os cuidados necessários que se teria com os estabelecimentos abertos e passíveis de regularização.

FECHAMENTO 

O bairro de Petrópolis – área nobre da capital potiguar – já contabiliza três estabelecimentos fechados nos últimos três meses. Sem falar na queda abruta da remuneração. Um dos maiores salões da cidade tem a experiência de maquiadores, que recebiam mais de seis salários mínimos por mês e agra passaram a viver com o auxilio emergencial de R$ 600. Muitos deles estão tendo que voltar para o interior do Estado.