“Nova escola Potiguar” é o carimbo que Fátima Bezerra precisava para seu Governo
A 18 meses de terminar seu mandato de Governadora, Fátima Bezerra agora tem uma marca para sua administração: o programa “Nova Escola Potiguar”.
Nada melhor para o discurso de uma professora “de origem popular”.
Ela não poderia cruzar a última curva sendo “apenas” a gestora que conseguiu atualizar as folhas de pagamento deixadas em aberto pelo seu antecessor Robinson Faria (PSD).
Agora, uma obra grande no projeto e na amplitude, vez que abrange todas as regiões do Rio Grande do Norte. Tema palpável e carente a sua história de vida e política.
Logo agora, que o a Educação potiguar estava sob ataques e ainda mais chamuscada – com os feitos da pandemia – do que nos últimos Governos. Sim, o que estava ruim parceria piorar com alunos sem aula e professores descontentes.
“O maior programa para reestruturação e fortalecimento da educação” do estado promete investimento de R$ 400 milhões em construção física de novas escolas, reformas, aquisição de equipamentos, capacitação e formação continuada dos educadores, e redução do analfabetismo.”
Ou seja, o céu para os que clamam por Educação por estas bandas.
“Quis o destino que uma professora comprometida, que se inspira em Paulo Freire e que defende uma educação de libertação, assumisse o Governo do Estado para realizar iniciativas deste porte”, afirmou Fátima Bezerra no ato de lançamento do programa na Escola de Governo, na manhã desta sexta-feira, em Natal.
Quis o destino mesmo que a Governadora que parecia sem plano de voo e aula, se reencontrasse com seu caminho – aqueles das IFRNs no Governo no Presidente Luuuuula – e a tornasse deputada federal mais votada em 2010 e Senadora em 2014.
Serão 12 unidades de Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEPs), que serão transformados em IERNs; construção de 10 novas escolas estaduais; reforma em 60 unidades estaduais de ensino; implantação do “Geração Conectada” (GC) .
O Governo vai investir com recursos próprios R$ 110, 5 milhões, a outra parte dos recursos investidos vem do antigo Fundef, recebidos pelo Estado a partir de uma ação judicial que tramitou por 18 anos contra o Governo Federal.
Os recursos de R$ 280 milhões são referentes à diferença que o Governo Federal não repassou quando da transformação do Fundef no atual Fundeb.
“Quando assumi o governo, pedi à Procuradoria Geral do Estado que desse todo foco nesta ação porque sabia da importância. Fui ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, e disse das dificuldades do Estado e que o dinheiro faria muita diferença.
O ministro foi muito sensível e, uma semana após, o processo foi finalizado e os recursos chegaram para o RN”, disse Fátima Bezerra, que, como deputada federal atuou fortemente para a criação do Fundef e na transformação em Fundeb. “Emoção e satisfação tomam conta do coração desta professora porque o PNEP é o maior investimento na educação na história do RN”.
O lançamento teve tom político, claro, com presença de prefeitos, deputados e vereadores.
O presidente da Câmara, vereador Paulinho Freire – de malas prontas para o DEM- elogiou a iniciativa:
” (…) o governo do Estado dá um legado de reorganização ao RN.
Nunca ninguém assumiu a administração estadual tão destroçada. Esse projeto revoluciona a educação no RN”.
As doze cidades onde serão construídos os Centros de Educação já foram anunciados ; Alexandria, Areia Branca, Campo Grande, Jardim de Piranhas, Mossoró, Natal, Santana do Matos, São José de Mipibu, São Miguel, Tangará, Touros e Umarizal.
Tudo isso com o diferencial que “o dinheiro está ouvindo a conversa”. Não há previsão de obra paralisada para aguardar liberação de recursos com empurrão de deputado A ou ministro B.
A obra de pedra e cal não estará só, mas contará também com recursos para capacitação de pessoal, reformas do que já existe e está sucateado e investimento em tabletes e computadores.
Previsão de entrega para dezembro de 2022. Antes, prova final pública, acompanhada por fiscais de plantão com lupa e borracha. Um risco fora da página e … o resultado virá num ano eleitoral que promete radicalização além do normal.
A melhor resposta – ou único caminho – mostrar que o projeto saiu do papel .
O outro lado? Se não fizer; atestado de incompetência que tinha todas as condições de fazer e não conseguiu realizar.
A corrida começou para Fátima fazer companhia aos governadores que deixaram seu carimbo. Para citar os últimos; José Agripino com a Via Costeira e o Turismo, Garibaldi – Governador das Águas e Adutoras; Wilma de Faria – imortalizada pela Ponte de Todos que uniu o centro de Natal à Zona Norte.
Foi dado o start. Se não fizer, será reprovada? A conferir.
Quando um Gestor propõe um projeto desta magnitude, merece todo o nosso apoio, parabéns Governadora. Acertou no alvo certo.
Sim o carimbo de pior governo dos últimos anos
Quem danado conhece um aluno dessa professora analfabeto? É Gopi!