24 de abril de 2024
Direto de Brasília

Novo relator diz que PEC do Voto Impresso é “extemporânea, obtusa e não atende a agenda do País”

141523 Da Folha de Pernambuco 
“Essa não é agenda do País, é agenda estéril, apenas para tumultuar. Serve apenas para radicalização”.
A avaliação é do deputado federal e presidente do MDB-PE, Raul Henry, relator do voto vencedor, pela rejeição e arquivamento da PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis, a qual torna obrigatório o voto impresso.

A escolha de Henry para relatar a proposta, ontem, na comissão especial dedicada ao tema, se deu depois que o susbtitutivo apresentado pelo relator Filipe Barros, a favor de voto impresso com contagem manual, foi derrotado por 23 a 11.

Diante da necessidade de um relatório vencedor, que negasse o anterior, para que o colegiado pudesse encerrar suas atividades, o emedebista fora designado pelo presidente da comissão, Eduardo Martins, para prepará-lo e o mesmo fora aprovado por 22 x 11.

Na análise de Henry, a tese do voto impresso, bandeira do presidente Jair Bolsonaro, é “extemporânea, obtusa e não atende a agenda do País”.

Henry argumenta:

“Tem que ter outra agenda, de reforma tributária, de reforma do Estado, de retomada das aulas, de retomada da agenda social efetiva”. A avaliação de Henry sobre o esforço que Bolsonaro está despendendo em favor de uma retomada do voto impresso, arrastando o Judiciário e a sociedade civil insistentemente para tal debate, coincide com a de outro deputado da banca.

DO TL 

Mesmo com a votação em Plenário prevista para amanhã, a expectativa é de nova derrota do Governo Bolsonaro. Inclusive é o esperado pela base aliada.

São necessários 308 votos para aprovar a PEC e hoje a orientação para voto CONTRA é de 329 deputados. Orientação A FAVOR é de 86, os indecisos são 57 e o PP libera seus 41 parlamentares. Uma conta difícil de apontar reviravolta.

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