25 de abril de 2024
Coronavírus

O FIM ESTÁ PRÓXIMO

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A pergunta que têm sido feita com mais frequência é “quando tudo isso vai acabar?”.

A resposta pode não estar na boca do povo mas já foi dada. Neste feriado que fez o fim de semana prolongado, anunciando, ao contrário do que dizem os pessimistas, que este ano vai ter verão, sim.

Não é necessária uma grande  mudança para fazer a juventude  também correr  em busca do tempo perdido e decretar o fim do isolamento social.

Quem já estudou as grandes epidemias sabe que os recolhimentos que elas determinaram, acabaram da mesma maneira.

Quando as pessoas do círculo familiar, das amizades e conhecidos, não mais adoeciam. Sem testagens nem explicações para resultados de exames falso negativos.

Os cansados do confinamento, resolvem então, arriscar e desafiar o perigo.

Na maior e mais demorada de todas, não tem sido diferente.

Com o acompanhamento em tempo real do número de casos e óbitos, as pessoas customizam suas  análises. Restringem suas contas, aos seus.

Os números catastróficos repetidos, somados a parcelas diárias previsíveis, já não impressionam nem impedem as decisões pessoais.

Quando passou-se a achar normal e de certo modo, um bom sinal, só terem sido registrados 800 óbitos em um único dia, voltar ao mais próximo da vida de antes é a aceitação da convivência com o inimigo.

Explica muito bem que as aglomerações maiores, registradas amplamente nas mídias, foram espontâneas.

Ainda bem que a família numerada não foi vista à beira-mar nem o general 02 passou pelo futevôlei no Leme.

Teria sido mais uma polêmica a ser  moída no noticiário e lenha na fogueira para esquentar mais ainda, a chapa do capitão-presidente.

Alguns países, cientes que o distanciamento não seria mantido até a vacinação da maioria das oito bilhões de almas aprisionadas em incertezas e medo, passaram a admitir o retorno gradual ao convívio. Limitado por número de participantes.

A nova etiqueta tem sido observada, naturalmente.

As comemorações familiares, restritas a poucos participantes, não passando de uma dúzia, timidamente vêm sendo praticadas.

As crianças, ao comemorarem aniversários, eventos impossíveis de serem adiados ou acumulados, entendem a situação e se alegram com as participações do resto da parentada e amigos por ligações de vídeo.

Sem que nenhuma autoridade sanitária tenha admitido, a pandemia 2020 está terminando. Pelo menos, no convívio da sociedade.

Em poucos dias, as cenas do footing nas broadways das praias dos descolados não estarão mais chocando ninguém.

Quando a  resistência psicológica chega à exaustão, a quarentena é considerada o sacrifício e a contribuição máxima que coube a cada um.

Tem sido observado que este movimento em busca da primeira luz capaz de  acabar com a escuridão está relacionado com as desigualdades nos acometimentos.

Em Nova York a maior concentração de casos ocorreu em determinados bairros.

Quem mora nos subúrbios de classe média alta, retornou à rotina mais cedo, até no uso do metrô. Com os devidos cuidados individuais, máscaras e outras atitudes incorporadas por todos.

Está sendo escrito a milhões de mãos, um manual da nova etiqueta com normas de comportamento que vieram, se não para sempre, vão ficar por um bom e longo tempo.

Não se cumprimenta mais com a mão estendida para o aperto.

Os abraços são palavras nos fins das mensagens postadas, nunca transformados em gestos efusivos.

Com o início da campanha eleitoral, surge mais uma preocupação para os  políticos.

E mistério que o tempo haverá de desvendar.

Como conquistarão eleitores e seus votos, sem tapinhas nas costas.

Conto com você!

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