25 de abril de 2024
CoronavírusGoverno

O PASSAPORTE AGORA VAI…

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Neste  começo de primeiro round da briga entre a governadora e o prefeito, os nocauteados foram os frequentadores das madrugadas no Bosque dos Namorados.

Surpreendidos hoje com mais uma exigência para poder desfrutar do ar puro sob as frondosas árvores, da tranquilidade e do silêncio do segundo parque urbano do país, na sua nesga de mata atlântica aberta ao público.

Se já era questionável a exigência da carteira de frequentador assíduo, por caduquice e escassez de razão, agora a sensação é de perplexidade e revolta.

(Kenneth Cooper, cardiologista canadense, criador do método de aferição da capacidade física dos atletas, aos 90 anos,  não deve estar sabendo que ainda usam um termo baseado no seu nome para traduzir o jogging que corre pelas ruas do resto do mundo).

Quando os guardas da empresa privada de segurança, que protegem e vigiam também o pelotão da polícia ambiental, sediado a 45 metros, fecham os portões para os idosos, estes, sem precisar mostrar a carteirinha, passam pela catraca, que dispensa o pagamento para a população de risco, de maiores de 60 anos. Pra que serve a carteira, se não,  à aporrinhação?

Com a exigência do passaporte sanitário, só as velhinhas de Taubaté que acreditam fielmente em tudo o que vem dos cientistas patrocinados pelos fabricantes de vacinas, haverão de dizer: tão simples. Se foi vacinado, o que custa mostrar o comprovante?

O conhecido instituto de pesquisas de opinião, o The White Hill Institute acaba de divulgar pesquisa fast-tracking, onde foram ouvidos 16 caminhantes, na manhã estival de hoje.

Nenhum dos participantes era jovem,  talvez por não saberem o que danado é um coopista.

Todos estavam vacinados, incluída a dose de reforço.

Nove claudicantes, os mais decrépitos, fizeram questão de enfatizar que foram imunizados com a Coroavac, mas que o reforço foi da Pfeizer.

Questionados quanto ao uso de máscaras durante os exercícios físicos, apenas 2 não as portam no pescoço, na maior parte do tempo.

Todos declararam que, por receio de repreensões e ordens ríspidas dos guardinhas, levantam os protetores faciais até a altura das narinas quando se aproximam da estátua dos amantes, que marca o check point que detecta os possíveis transmissores dos vírus, sem equipamento de proteção individual, conforme estabelecido em múltiplos decretos governamentais.

Quando perguntados a que atribuíam a nova exigência, 90% não souberam, não quiseram ou não tinham a mínima ideia do motivo.

Um epidemiologista amador, com interesse especial  em pangolins de Wuhan, aventou a hipótese que os cientistas do IDEMA poderiam estar suspeitando que os sagüins, que abundam, sejam também reservatórios do coronavírus.

Nenhum dos entrevistados admitiu que os pequenos primatas façam parte dos seus hábitos alimentares.

Entre as justificativas para não concordarem com o salvo conduto, o esquecimento comum à idade e o receio de terem os celulares roubados no trajeto da Alameda Marilene Dantas, foram as mais citadas.

No que poderá ser feito, foi sugerido formar uma comissão e marcar uma audiência com  a senhora governadora, para sugerir a abertura de uma mesa de negociação para analisar o problema sob todos os aspectos e ângulos.

Com uma só, imprescindível e única condição.

Que, além de ouvir seu comitê científico, seja também solicitado um parecer ao Dr. Marcos Leão.

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