24 de abril de 2024
Economia

O PECADO DO IMPOSTO

02CE79DB-277C-4C9E-96B4-D19F68ECE3BEO ministro queridinho da direita, da extrema, do centro, dos isentões e até da esquerda não sectária, de vez em quando, libera uma das suas doces idéias para melhorar a economia.

Agora, preocupado não só com o equilíbrio das contas públicas, sai com uma novidade tributária que pode vir a ser também um novo marco na melhoria da saúde de todos os cidadãos.

A promoção da qualidade de vida tem sido tentada através de medidas educativas e caríssimas campanhas publicitárias,  aparentemente sem o êxito esperado.

Se a persuasão não resolve, por que não recorrer aos velhos métodos didáticos, da palmatória, dos joelhos em caroços de milho e dos três dedos de cinto no lombo?

O  chicago boy cismou dos pés e passou a defender mais impostos  sobre o que antes, desde tempos delfinianos,  foi batizado de supérfluo.

Como nada é imprescindível, tudo virou luxo. E paga-se sem saber, sem troco, o que ou a quem tributar. Até feijão com arroz e farinha.

7C13032D-B550-4B68-A353-6B554DA935DBA bola da vez são as bebidas açucaradas, consumidas pelos de hábitos pouco salutares, como os donos de grandes fortunas, enjoados de tanta Veuve Clicquot.

Não escapam nem as adoçadas artificialmente.  Mesmo as zero e light.

Mais de 40 países já sobretaxam os refrigerantes, o que tem reduzido significativamente o consumo e obrigado as grandes coca-colas & companhias da vida a procurar outros líquidos mais saudáveis. E que sejam igualmente viciantes.

Em Portugal, o governo incluiu as cervejas nesta lista dos açucarados.           

Corre o risco dos putos agora reivindicarem o direito de comprar livremente seu refrigerante Sagres. Dos tipos lager e bock, os menos amargos.

Querem fazer o mesmo aquém-mar.

Pra não botar água no chopinho da turma do futevôlei em frente ao Vivendas da Barra, o capitão-presidente mandou quem manja e comanda a economia, tungar  outros bolsos.

Ou bolsas.                               

Que não sejam as de valores.

Nem de mercadorias.

Quem sabe, bolsinhas.

Podendo ser as Louis Vuitton, made in Paraguay.

De preferência as que rodam pelas esquinas, cheias de amor pra vender.

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