18 de abril de 2024
Coronavírus

O SOL QUE NOS PROTEGE

8260C554-A7EE-4BBC-B01E-9FAC95750F33De onde menos se pode esperar, uma notícia boa.

De Nova Iorque. Sitiada.

Deu no NYTExcelente, em meio a tantas outras catastróficas.

Pelo menos pra quem vive nos trópicos, em temperatura e umidade altas.

Com esperanças de dias piores para o coronavírus, quando o verão chegar ao hemisfério norte, dois pesquisadores do MIT  (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Bukahri e Jameel, publicaram há poucos dias um trabalho sobre influência do clima na propagação da pandemia.

Ressalvando tudo que poderia se contrapor às suas observações, a nota preliminarA pandemia por coronavírus vai diminuir no verão?nos interessa. Muito.

7AC66D56-D2ED-4CD8-A568-B5C73DFCB83FA interrogação não deixa de ser um fio que conduz à salvação, para quem vive, subtraídos poucos dias de invernico e fugaz primavera, para a  floração das craibeiras, quatro verões por ano.

Foi observado que a propagação viral foi mais intensa em lugares de temperaturas variando entre 3 e 17° e umidade menor que 60%.

A análise sugere o papel de fatores  ambientais na redução da disseminação que estaria limitada, nos próximos meses, ao norte da Europa e dos Estados Unidos.

No mapa americano, tudo isso tem sido observado. Os estados do sul como Arizona, Flórida e Texas têm visto crescimento do surto em menor velocidade quando comparado com Washington, Nova Iorque e Colorado.

A Califórnia estaria em posição intermediária.

A mesma previsão  é aplicada aos países asiáticos,  com a chegada da estação das monções.

Os ventos que trazem chuvas torrenciais podem ajudar a afastar o perigo invisível.

A partir de 15 de março o papel das temperaturas passou a ser observado, somente onde são  mais altas. Em torno dos 20°C.

Os cientistas americanos pouco se referiram ao hemisfério sul mas não custa exercitar o raciocínio e sonhar com dias melhores. Sob o sol escaldante. E radiante.

ED13C2DA-1F3F-4F5D-A664-29B10344FB07Como um justiceiro de coração de pedra, o vírus não tem tido complacência com os que habitam regiões onde a natureza foi mais devastada e há maior adensamento populacional.

Hubei e a Lombardia são exemplos.

Ele parece que percorre todos os cantos do planeta, como a escolher o melhor lugar para apear. E construir seu quartel-general.

Onde tenha muita gente junta, espremida nos vagões dos metrôs, respirando poeira das chaminés das fábricas e tremendo de frio.

Nessas horas é melhor não divulgar nossa pobreza fabril, nosso clima ameno e o ar puro. Nem a hospitalidade dos potiguares.

Que o visitante inconveniente e indesejado parta logo e se voltar, que seja só depois da vacina.

E no veraneio.

[Ilustração: Vassoura de cabeça pra baixo, atrás da porta]

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