O VALOR DE QUEM ENSINA
Obrigados a atuarem como mestres-escolas, os pais sairão do isolamento da pandemia entendendo e valorizando mais o trabalho dos professores.
Algumas sociedades já fazem isso com muito mais reconhecimento e publicidade.
(Publicação original em 26/10/2019)
A NOVA NORMALISTA
Vestida de azul e branco, trazendo um sorriso franco no rostinho encantador, a linda normalista é agora apenas saudade nos versos de Nelson Gonçalves.
As vocações para o magistério não são mais decantadas. Nem estimuladas. Profissão pouco reconhecida e mal remunerada.
O exemplo de uma cidadezinha de pouco mais de cinco mil habitantes, se seguido, pode mudar o quadro desanimador para profissionais da educação.
A chegada de uma nova professora para a classe do segundo ano primário foi festejada como há muito não se via.
Ampla e simpática matéria com chamada e foto na primeira página do centenário jornal, agora digital, apresenta a nova moradora à comunidade.
Primeira neta a colar grau pelos dois lados da família, desde cedo decidiu-se pelo ensino, tendo recebido incentivo de todos. Para cursar a universidade, trabalhou como babá.
Depois de dez anos de formada, com três filhos, recomeça a carreira em outro estado. Acompanha o marido no sonho realizado com a aquisição da pequena propriedade onde plantam milho e criam porcos.
Sempre sobra um tempinho na tripla jornada, para cultivar seus hobbies, decoração e artesanato.
A acolhida não poderia ter sido melhor. Faz questão de agradecer as boas-vindas de todo o corpo docente e o amparo inicial recebido.
“Encontrei muito apoio. As pessoas sempre me perguntam se preciso de ajuda.”
Toda jovem professora tem um quê de Melanie de Minnesota.