Os desatinos de Regina Duarte começaram bem antes de Maitê Proença aparecer
É importante que se diga que o video com a fala desabafo da atriz Maitê Proença na CNN ocorreu no finalzinho da entrevista com a Secretária de Cultura Regina Duarte e foi apenas o estopim de uma série de absurdos .
A narrativa que a foi uma armação dolosa da emissora para provocar a namoradinha do Brasil não há de prosperar.
Antes, ela já vinha mostrando desatinos e desencontros de raciocínio com declarações.Se compararmos com o momento triste que o mundo vive, ainda mais. Um sorriso desmotivado num país de “Alice das Maravilhas”, que não convence ninguém.
Onde estava a super atriz ; as Helenas, Viuva Porcina, Malu Mulher.
Até para ler a “colinha”, que levou para citar os números da “burocracia” da Secretaria estava complicado.
Cobrada por notas de luto na despedida de grandes artistas brasileiros como Aldir Blanc e Moraes Moreira, para citar alguns, disse:
“Eu pensei será que a Secretaria vai virar um obtuário? Aldir Blanc , por exemplo, eu não conhecia..”
Se ela não conhecia, meus pêsames para ela.
Mas o Brasil, o mundo, sim. Sua ignorância é muito menor do que o lugar que agora representa. A Cultura não pode silenciar a mercê de seu desconhecimento.
Com o mesmo tom e cacoetes abordava temas, que deveria envergonhar todo ser humano, justificava a ditadura do passado e as falhas do Governo que hoje serve.
— Cara, desculpe! Eu vou falar uma coisa assim: na humanidade, não para de morrer. Se você falar vida, do lado, tem morte. Por que as pessoas ô, ô, oh…? Por quê? Sempre houve tortura…
— Meu Deus do Céu! Stálin… Quantas mortes!
Definitivamente, Regina não estava bem.
Relativizar mortes, tortura, saúde, solidariedade no luto, não é questão de viés de ideológico, é de humanidade mesmo. De nossa condição de seres pensantes, que deveriam ter a preocupação com o semelhante seu maior diferencial.
Mas ela foi além:
“Se ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80, a gente não vai para a frente… Para frente, Brasil”, tema da seleção na Copa do Mundo de 1970. Depois de cantar, ela diz: “Não era bom quando a gente cantava isso?”
E o Coronavirus, Regina?
Está trazendo uma morbidez insuportável”.Isso não é bom para a cabeça, não é legal.”
O que não está legal; o assunto ou a dor, as mortes, o sofrimento de tantos no Brasil e no mundo?
No início da entrevista; a pergunta chave era; Regina continua ou não no comando da Cultura.
Hoje, a certeza; ganhou passe livre e estrelado para o bolsonarismo, preenchendo todos os requisitos com louvor.
O que será que colocam no estrume que esse povo cheira?