Palavra técnica sobre a Privatização dos Correios
Sem dúvida é uma das privatizações mais esperadas, a dos Correios, porque interfere no dia a dia das pessoas – físicas e jurídicas.
A pandemia acentuou ainda a mais a constatação inequívoca; o péssimo serviço prestado pelos Correios do Brasil. A greve, então, nem se fala…Hoje, a Tribuna do Norte traz em entrevista de meia página a voz de quem está trabalhando para isso acontecer; Martha Seiller, Secretária do Programa de Parcerias e Investimentos do Mistério da Economia.
Ela assegurou o Leilão para o final de 2021 e sobre os nomes de empresas interessadas ventiladas pelo Ministro das Comunicações, Fábio Faria, foi mais técnica.
E cautelosa:
Já fizemos uma rodada de diálogo com o mercado sobre setor postal. Ficou muito claro que os grandes players do seguimento de vendas online têm muito interesse em não necessariamente adquirir uma empresa, mas em acompanhar o processo. Como não evoluímos ainda na definição da modelagem, é muito difícil dizer: “tal empresa tem interesse ou não tem interesse” .
DO TL
Em meados de setembro, Faria deu entrevista citando os interessados :
– “Já tem cinco players interessados. A Magalu é um deles. O Amazon, a DHL, Fedex… já tem pessoas, grupos interessados na aquisição dos Correios. E isso aí é importante. Nós não teremos um processo de privatização vazio”.
A Magalu na primeira oportunidade pediu para que incluísse o nome dela FORA desta seara das especulações..
A ideia de privatizar os Correios não é boa. Não há nenhum país do mundo com extensão territorial próxima à brasileira que tenha correio privado. A área dos 8 países em que há correios privados cabe no Mato Grosso. Além disso, essas privatizações, como ocorreu em Portugal, só resultam em aumento de tarifas para os clientes e em piora no atendimento. O Congresso Nacional precisa barrar essa má ideia.