24 de abril de 2024
Coronavírus

Pipa não descobriu a pólvora: Cancelamento de super Reveillon é tendência nacional

Nas manchetes de todo Brasil as notícias ecoam de cancelamento de festas de reveillon; de Recife a São Paulo, passando por Salvador com escalas onde o bom senso determina que não existem protocolos testados contra a propagação de um vírus que já matou mais de 180 mil pessoas no Brasil.

Também é de conhecimento geral que o setor de eventos é dos maiores atingidos com a pandemia que paralisou 2020 e confinou milhares de pessoas em suas casas.

O juiz de Goianinha Witemburgo Araújo acatou o pedido do Ministério Público nesta quinta-feira, 17,  para suspender o evento sob pena de multa de R$ 500  mil, podendo chegar a um milhão de reais.

Nas redes sociais, as torcidas se  manifestam, questionam – com razão – a omissão do MP e Judiciário nas aglomerações ocorridas durante o período eleitoral.

Mas esquecem que o novo pico de casos e internações não são seletivos de acordo com responsabilidades e omissões.

O que se tem posto é que a ocupação de leitos Covid-19 no RN aumentou desde novembro, o RN é o Estado do Brasil com maior aumento de mortes proporcionalmente e a liberdade do indivíduo não pode se sobrepor ao do coletivo.

É questão de Direito, de Humanidade, Saúde Púbica e bom senso.

Pipa não está só na limitação de sua liberdade de celebrar a vida com milhares de pessoas. A boa vontade do prefeito de Tibau em anunciar obrigatoriedade de exames negativo para os participantes não é “rigoroso protocolo” contra a doença.

Essa fórmula não foi encontrada pelos países com ciência mais avançada do mundoooo. E a Pipa, apesar de sua inquestionável vanguarda, também não encontrou.

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