16 de abril de 2024
Política

POLOS INVERTIDOS

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Há um ano, a  Reforma da Previdência era aprovada no Congresso Nacional.

Agora, chegou  a vez do ajuste estadual.

Seria muito, e inócuo, pedir aos nossos parlamentares que mantivessem a mesma garra e espírito de luta partidária  em defesa dos  direitos conquistados pelos  trabalhadores.

A coerência não faz parte do DNA dos nossos políticos.

Que pelo menos, não copiem o modelo dos companheiros bolivarianos.


(Publicação original em 09/07/2019)


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Basta assistir aos debates no parlamento. Continuam os mesmos. E alguns novos, os  mesmos. Do quanto pior, pior para os outros. Gente que  torce pelo bandido.  E todos os demais bandidos, vítimas das desigualdades sociais.      

Pelo Coringa. Pelos índios e bandoleiros, no faroeste. E por qualquer adversário da seleção. Quando o bozo for ao estádio. Ou pra quem não jogar de camisa amarela.

Donos da verdade e companheiros da mentira. Conhecidos reclamões.

Contra tudo. Menos as cotas parlamentares e otras cositas más.

Deles não dá pra esperar apoio,  alinhamento, nem entusiasmo pela reforma da previdência, muito menos para a saída da crise.

Só quem não sabia e nunca, nunca procurou saber, não ficou sabendo. Dali pra  frente, tudo iria  ser muito diferente.

Podem tirar o jumentinho da chuva.

Nisso estavam certos. Seria muita incoerência seguir o modelo do governo autoritário chileno. Apesar de  tanta saliva do Guedes,  apoio dos poderosos e da mídia, ex-golpista.            

A ordem é dizer não ao pacote embrulhado em saco preto.

Quem sabe faz na hora. E espera acontecer. A luta continuou. Dito e repetido em tantas reuniões, seminários, atos, coletivos e passeatas.

Aqui não, violão.

No pasarán.

Imagina-se que a roda terá que ser reinventada aqui e daqui a pouco, nestas terras de Clara Camarão e Peti das Virgens.

A exemplo e sina da Venezuela.

Único país sul-americano a oferecer aposentadoria a todos os idosos em idade de receber o benefício.

E por fora,  mais um bônus.  De guerra. Pra compensar as perdas internacionais pelo bloqueio econômico yankee.

Quem sai do bolsa-família, entra direto no ócio remunerado.

Que ninguém é de ferro.  Não é assim, Ascenso?

Igual para todos.

Simples. Nem precisa fazer continhas de ministro.

Completou a idade. Aposentado.

Benefícios calculados em dólar.     Veinte. Vintinho. Menos de 80 real.

Agora só depende da Assembleia.  Que tem,  finalmente, a chance de reequilibrar o orçamento.

Pelo retrospecto do Instituto Galvão Bueno,  foi em 1955, a última reprovação de uma iniciativa do governo pela casa de conveniência dos contrários.

E se as mudanças não forem do agrado, os insatisfeitos que se retirem.

Sempre haverá a Paraíba.                                  De fronteiras e braços abertos.

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