19 de abril de 2024
Política

PRA ONDE VAI, VALENTE?

67A65B48-8831-4977-AC92-7D207B3B8CF5
Na linha de frente, ainda não chegou.

Não é fácil um assento na janela e a conquista de minutos de fama no ambiente com tantos pavões e cobras criadas.

Gente que chegou à ante-sala do paraíso depois de serviços reconhecidos e experiência administrativa ou parlamentar.

Houve um tempo que era destino quase certo, prêmio para governadores bem avaliados. A casa dos sábios, dos anciãos notáveis.

Que não se culpe o soberano público eleitor. Ele tem sempre razões.                     

Ele vota em quem nem sabe o prenome. Nem o sobrenome. Nem o partido. Nem as ideias que defende. Mas o eleitor nunca erra.

Velhos políticos sofrem desgastes, preconceitos e bullying.  Enjoo das mesmas caras, acontece.

E viva a nova velha política.

Quem haveria de imaginar que um pouco mais de um ano da posse do acreano-potiguar Eann, estaríamos enfrentando tamanha pandemia?

Ficou pra trás, esquecida na memória recente, que tudo que precisávamos, à época da eleição, era um tenente e dois bafômetros.

O trânsito em ordem, os bebuns andando de Über e todos os problemas resolvidos.

O estágio seguinte e natural, Styvenson queimou.

O capitão não ofereceu sua bravura para enfrentar os outros malfeitores que praticavam crimes mais agravosos. O povo não atinou.

A imprensa calou.

Não por falta de pagamento. É a natureza dela.

O osso roído é trocado quando aparece um novo.

Agora, sem recorrer a assessores, releases nem jabazeiros, Valentim voltou ao noticiário. Grátis. 0-800. Do jeito que ele gosta.

Esperteza também se aprende na escola do plenário.

Usou do nepotismo midiático cruzado para aparecer bem nas fitas domésticos.           

Deu-se mal no conselho familiar e no  julgamento das redes sociais.

Sobrou para a coitada da irmã, fiel frequentadora  da igreja dos desempregados necessitados e cidadã cumpridora da lei.

O mesmo não se pode dizer do Senador Mendes, formado  em universidade de renome, que apesar  da falta de militância na advocacia, deve saber que a comunicação de um crime não cometido, pode tornar criminoso, o denunciante.

Sua produção parlamentar com 38 projetos de lei no primeiro ano de mandato, da obrigatoriedade de exames toxicológicos para aporrinhar a vida dos agentes de segurança, à castração química voluntária para condenados por crimes sexuais, merece receber mais duas peças.

Que os programas sociais do governo não  atendam familiares de políticos com cargos eletivos, principalmente aqueles com nomes parecidos que possam, os parentescos serem facilmente identificados. Resguardados os Silvas, Josés, Joões e Marias.

E outro,  considerando oito anos para a câmara alta, um mandato muito longo, institua um escrutínio, transcorridos dois anos  da posse, para recall dos senadores com desempenho insatisfatório ou sofrível.

3C8F9C5B-6A12-4FFC-ADDA-2E7DD314084D

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *