Prefeitura, Governo, Comitê Científico e foliões no mesmo “ilê aê ” a favor do Carnatal

Depois que cancelou o Reveillon de Natal, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) tem enfrentado missão extra para não deixar que o Carnatal – maior evento da capital potiguar – seja atingido pelo desânimo e críticas em razão do Coronavirus e a nova variante ômicron.

Ele tenta convencer a população que uma coisa não é a mesma coisa. E para isto coloca sua face no corredor da pré-folia .

Mesmo sabendo que a responsabilidade não é só sua, o Governo do RN autorizou o evento lá atrás, no início de setembro.

Ontem à noite, em entrevista a 96 FM , o prefeito Álvaro Dias disse que o Carnatal é um evento seguro, que pode ser controlado, pois todos os participantes devem estar vacinados e que vão ser impostas medidas sanitárias preventivas, garantindo a segurança do evento.

“Dessa forma é um evento seguro e eu mesmo vou participar com meus filhos e minha família”.

Quanto ao réveillon, ele destacou a impossibilidade de se controlar quem vai as praias – se vacinadas ou não –  nesse tipo de festa.

Além disso, Dias conta com o argumento que 24 capitais brasileiras, das 27, tiveram suas festas de final de ano … canceladas.

Como justificar que Natal teria Reveillon e o Rio de Janeiro, não? Quem no lugar dele arcaria com tamanho risco e divergência diante das evidências postas?

No mais, saber que o Carnatal será um grande termômetro para os eventos de massa que o Brasil sempre faz nos meses de verão.

O dia seguinte  do Carnatal – com aumento de casos ou não – a resposta concreta que a turma de eventos precisa dar à turma do “fique em casa”.

Sabendo que por aqui, ambos os blocos falam o mesmo ilê alê e apostam que o evento pode e deve  acontecer com total segurança. Haja axé!