Prefeitura volta a ser a esperança de retorno das aulas em Natal
O anúncio da Governadora Fátima Bezerra de mais um adiamento para retorno as aulas em razão do Coronavirus voltou a preocupar donos de escolas, mães e professores.
O problema passa a ser econômico, social e de educação. Um reflexo imediato poderá ser inclusive sobrecarga nas escolas públicas da rede municipal e estadual do Rio Grande do Norte.
Pais de escolas privadas de médio porte começam a pedir baixa da matrícula de seus filhos. Por que pagar sem receber a prestação do serviço? O efeito cascata de desemprego é inevitável.
Escolas do Brasil já são as que ficaram mais tempo fechadas do mundo. Existem estudos que, onde protocolos de biossegurança foram adotados, não houve aumento de contágio da doença.
E é essa proposta que diretores de escolas devem voltar a mostrar ao prefeito Álvaro Dias.
Outra forma de prevenção será o rodízio de alunos para não lotar as salas de aula nesse recomeço.
A decisão da Governadora de adiamento vai até meados de setembro e sem certeza de retomada imediata.
Assim, a Prefeitura de Natal voltou a ser a esperança , assim como foi também na retomada do comércio e dos shoppings.
Os dois comitês não são científicos, são políticos. Isso sempre foi claro. São usados para justificar as decisões dos governantes.
Brincar por causa de política, ou qualquer outra razão, com a saúde das pessoas é de uma tremenda crueldade. Espelha esse Brasil que nunca consegue ser a potência do futuro.
Pode abrir as pernas de novo, prefeito, que Fátima vai seguí-lo. Filho meu não volta para escola para arriscar a vida dele, minha e dos meus outros parentes, não faz diferença se escola abre ou não.
Hoje, em boa parte do comércio, quase nem lembram mais das regras de higiene. Escolas não farão muito diferente. Justificar que os pais não querem pagar porque os filhos não estão em aula presencial é negar a existência do ensino à distância, disseminado em todo Brasil. Ou as pessoas não pagam para aprender via internet, aplicativo, televisão?