23 de abril de 2024
Coronavírus

PRÊT-À-MANGER

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Nascidos no novo século têm na velocidade, um bem fundamental.

Tudo medem em bytes.  Kilos, megas, gigas, teras.

Para eles, o tempo não passa. Nem pode ser perdido.

A espera em restaurantes, um martírio. Inaceitável.

Com o tsunami que inundou todos eles, muitos não voltarão quando as marés acalmarem.

Outros, aperfeiçoados nas entregas rápidas, serão as cozinhas das casas.

Fica a sugestão do iFood Restô.

Pedidos e pagamentos antecipados pelo aplicativo e consumo presencial.

Mas só pra quem acha que a entrega pelos drones compromete a temperatura dos pratos.

         (Publicação original em 27/05/2019)

UM NOVO CLIENTE

Imagine a dificuldade que é empreender nestes tempos incertos.

E em restaurantes, então?

As dificuldades começam na escolha do público alvo.

É preciso conquistar o cliente e torná-lo fiel.

Qualquer erro na estreia pode ser fatal. Daí, a importância do soft open.

Antes que essa chuva toda encharque o molhado, vamos ver se na prática, é outra a teoria.

Duvido que algum consultor para novos negócios na gastronomia leve em consideração um segmento do mercado ainda não devidamente valorizado.

Os netos.

Hoje em dia são fundamentais na escolha do “pra onde vamos?”

Os avós, delegamos a decisão e só são vetadas as redes de fast-foodque incluem, além das megacalorias,  brinquedos e bonecos no cardápio.

A nova casa de pasto é modernosa e interessante. Foi o que contaram.

Com facilidade de estacionamento, cardápio variado, boa carta de vinhos e preços na média. Tudo pra agradar a todos.

Como não fui lá nem na primeira nem na única vez, não sei se deu certo.

Só o maître sabe. E se tiver corrigido os problemas iniciais, salvou o negócio.

Foi ele quem ouviu do neto de cinco  anos a crítica transformada em sentença, a ser cumprida pela família toda, incluído o avô, ausente  daquela vez:

-Demorou muito. Nunca mais volto aqui.

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