24 de abril de 2024
Coronavírus

PRIMEIRO OS VELHOS

Portraits of smiling senior man in wheelchair and caregiver, with nursing home in distance background.

Desde o dia 8 de março , a Comunidade de Madri registrou mais de 6 mil falecidos em residências geriátricas.

Há uma estimativa que antes da pandemia, 50 mil pessoas viviam em asilos para velhos na capital da Espanha.

Quantos são em Natal?

Para esta população, o isolamento não é prevenção. É aumento de  risco.

Hospitais improvisados, os maiores focos de surtos, receberão primeiro eles. Já debilitados, disputando os poucos respiradores com os mais jovens, com remotas chances de recuperação.

Depois dos seniores, os próprios profissionais da área de saúde, com precários equipamentos de proteção, são o  segundo contingente mais acometido.

O que aconteceu no norte da Itália e nos Estados Unidos, se repete no epicentro da doença no Brasil.

Na Lombardia, depois da morte de mais de 70 médicos e a descoberta que hospital pouco ajuda os mais velhos, o foco da assistência foi redirecionado para o  tratamento domiciliar.

Acompanhamento à distância. Suporte nutricional. Pouco contato físico com agentes de saúde.

Enquanto o hospital inflável não chega, asilos e lares para idosos merecem atenção prioritária. Saber onde estão. O que têm. O que falta. Intensificar medidas de proteção.

Antes do primeiro caso.

Que não será o único.

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