25 de abril de 2024
Segurança

Quatro anos da Chacina de Alcaçuz, 27 mortes e zero denúncia

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Foi a maior rebelião ja vista no sistema carcerário do Rio Grande do Norte. O estado ganhou todas as atenções da mídia nacional e até internacional. Era um sábado, 14 de janeiro de 2017,  um dia de visita para os presos, que não terminou.

Às 15h o pavilhão 5 com a turma do Primeiro Comando da Capital (PCC) começou a dar as cartas no presídio de segurança quase nula. Na época, a culpa era das dunas, da construção. A solução seria fechar e buscar outra vizinhança.

Armas de fogo nas mãos, coletes à prova de bala e bombas de efeito moral tinham mudado de mãos. Mães de detentos eram entrevistadas aos prantos. Buscavam a cabeça dos filhos mortos. Barbárie.

Hoje, a Tribuna do Norte traz matéria de fôlego assinada por Cláudio Oliveira.

Além das 27 mortes, que nunca se soube ser realmente a realidade, outro número impressiona depois desses 4 anos; nenhuma denúncia foi feita pelo Ministério Público para apurar a responsabilidade.

O caso adormecido na Comarca de NÍsia Floresta. Culpa da pandemia. Antes do Coronavirus, um inquérito que demorou dois anos para ser concluído.

O que de bom nisso tudo? Alcaçuz foi reformada, não precisou mudar de endereço, nunca mais se falou em fugas ou levantes. A atual diretoria diz que a chance de nova rebelião como a de 2017 é quase nula.

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