#QUEMÉ Fernando Freitas, candidato a prefeito de Natal pelo PC do B

“Definitivamente o PC DO B e o Movimento 65 não são “puxadinho” de ninguém”

Nome: Fernando Freitas Natural de Natal RN Idade 57 anos Estado Civil: Separado Formado onde e quando: Engenharia com pos graduação em Gestão pública ambas pela UFRN Filhos: Daniela e Mariana Bairro: Lagoa Nova

TL- O senhor tem um dos melhores empregos almejados na carreira pública – estabilidade, bom salário e condições de trabalho. O que faz um auditor fiscal querer ser prefeito de Natal?

Passei no concurso de auditor fiscal há 36 anos, e também como gestor público atuei nas áreas tributária, segurança alimentar, Habitação, infraestrutura e desenvolvimento econômico.

Adoro o serviço público, colaborar com políticas públicas que possam diminuir as desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida das pessoas mais simples e carentes.

Também fortalecer na gestão pública o princípio da eficiência, do uso da tecnologia digital, da profissionalização dos servidores com substituição de comissionados por concursados e com capacitação continuada, com adoção de salários compostos de vencimento básico e produtividade. Dar sim para fazer mais e com qualidade.

TL – O seu partido, nos anos de governo Lula e Dilma sempre se colocou como um fiel escudeiro do PT, sendo visto por muitos como um só bloco. Agora, a governadora Fátima tem um vice do PC do B, Antenor Roberto. Em que o projeto do seu partido se diferencia do projeto do PT??

O fim das coligações proporcionais incentivaram os partidos a lançarem chapas próprias para as disputas majoritárias em quase todas as capitais e metrópoles brasileiras.

Em Natal teremos um número recorde de postulantes ao cargo de prefeito. Acredito que será bom para a sociedade, pois teremos um debate mais dinâmico com apresentação de projetos e programas, que possam melhorar a qualidade dos serviços públicos, e que contribuam para gerar mais oportunidades e trabalho para todos.

Definitivamente o PC DO B e o Movimento 65 não são “puxadinho” de ninguém.

TL – Revitalização da Via Costeira e da Ribeira são bandeiras apresentadas pelo senhor. Muitos já o fizeram e pouco aconteceu. Por que sua proposta é viável?

Acreditamos em soluções, projetos e programas elaborados coletivamente e executados e acompanhados com parcerias público-privadas e muito controle social.

Iremos desenvolver e implantar o Projeto Ribeira Digital integrando ações de incentivo fiscal para empresas de tecnologia oriundas da incubadora do Instituto Metrópole Digital da UFRN, de construção civil, de entretenimento e cultura que investirem na esquecida e importante Ribeira, com geração de empregos e com obras de reformas e recuperação do seu belíssimo e histórico conjunto arquitetônico.

Vamos replicar aqui na Ribeira os projetos exitosos do Porto Digital de Recife e da Ilha Digital em Santa Catarina. Na via Costeira Vamos cobrar do Idema a conclusão do projeto da área de Convivência e Cultura, e em parceria com o Governo do Estado incentivar também com benefícios fiscais e concessões de terrenos a implantação de projetos de empresas de entretenimento, cultura e lazer para aumentar o fluxo de Natalenses naquela belíssima orla e tambem o tempo médio de permanência dos turistas em nossa Cidade.

Lembrando, que iremos regulamentar as ZPAs para criar condições técnicas e legais para fortalecer o turismo sustentável, tendo como exemplo a ressurreição do projeto de uma Marina Internacional no encontro do Rio Potengi com o oceano Atlântico.

TL – Outra promessa sua de campanha é realizar a licitação de transportes de forma imediata, assim como implantar wi fi nos ônibus e nas paradas. Isso é possível com as tarifas aplicadas hoje? Por que ninguém conseguiu ainda?

Falta independência administrativa e vontade política em mudar o sistema de transporte público em Natal e na região metropolitana. O nosso edital de licitação vai exigir das empresas concorrentes a modernização total da frota em 4 anos, com todos os ônibus com Wi-Fi e ar-condicionado, e 25% da frota de ônibus com motores elétricos.

Para viabilizar financeiramente essa proposta iremos buscar parcerias com o governo federal através de financiamento do BNDES, e criar por leis municipais o Fundo Metropolitano de Transporte composto por parte do ISS e do ICMS recolhidos pelas próprias empresas concessionárias deste serviço.

Não precisaremos aumentar as tarifas atuais.

Também iremos colocar nas mãos ou melhor nos smartphones de todos os usuários do transporte público um aplicativo para pagamento de passagens e de controle em tempo real de toda a frota e linhas, com previsibilidade de tempo de chegada nas paradas de partida e de chegada de sua viagem, tipo aplicativo de uber e concorrentes.

Por fim, iremos licitar também o transporte fluvial no Rio Potengi, e fechar com a CBTU uma parceria para integrar estes 3 modais de transporte com adoção de tarifa única por percurso. Muitas capitais já usam essa integração, chegou a hora também de Natal.

TL – O natalense atravessou como todo o mundo a pandemia do Covid-19. Segundo pesquisas de opinião, o prefeito cumpriu sua missão. Qual sua nota para o trabalho realizado e o que faria diferente?

Tenho visitado várias unidades básicas de saúde, policlínicas e UPAS nas 4 zonas administrativas de Natal, e a reclamação é generalizada da maioria dos usuários do SUS, de que não recebem regularmente visitas das equipes de saúde da família, que levam meses para conseguirem marcação de consultas de médicos especialistas e outros tantos meses para realização de exames de média complexidade.

Ou seja, a atenção básica e a saúde preventiva estão abandonadas, e a média complexidade está carente de novos investimentos.

Na pandemia o prefeito oscilou entre a negação da doença na linha Bolsonaro se contrapondo à necessidade ocasional do isolamento social, e a orientação técnica e científica de seu responsável secretário de saúde.

Jogou pra galera, quando comprou e distribuiu de forma indescriminada e talvez com desperdício de recursos públicos para as unidades de saúde o kit “milagroso ” de ivermectina, AZT e Hidroxicloroquina; quando optou em investir em leitos temporários de um hospital de campanha em vez de ter optado em fortalecer, ampliar e deixar legado para as Unidades de Pronto Atendimento com leitos clínicos e de terapia intensiva.

Nota para o Prefeito 2, para o Secretário George Antunes 6, média final 4, ou seja reprovado.