18 de abril de 2024
Governo

Ramal do Apodi não pode ser penalizado por ter Rogério Marinho no MDR

unnamed

Depois de meses com viés de alta e com a expectativa que seria o Ministro com mais recursos da Esplanada, Rogério Marinho enfrenta um revés anunciado, desejado e trabalhado pelo algoz Paulo Guedes (Economia). 

O ministério comandado por Marinho perdeu R$ 9,4 bilhões entre vetos e bloqueios, no Orçamento sancionado na sexta-feira, 23.

De modo geral, os recursos vetados foram para um conjunto de pequenas obras como calçadas, praças, parques, feiras públicas, áreas de lazer e estradas vicinais escolhidas para serem construídas nas bases eleitorais dos parlamentares aliados ao governo.

Depois do MDR, quem mais perdeu recursos foi o Ministério da Educação. A pasta perdeu R$ 3,9 bilhões.

MARINHO NO ALVO POR PRIORIZAR O NORDESTE E O RN 

Como uma maré baixa nunca vem com ondas isoladas, ontem também, Rogério Marinho foi alvo de matéria no Globo apontando  contratação bilionária para novo trecho da transposição do Rio São Francisco no Rio Grande do Norte, no “reduto político do ministro”.

Diz a matéria assinar apor Bela Megale:

No processo de licitação, que segue em andamento, a pasta chegou a desclassificar duas empresas que haviam oferecido preços mais baixos e tem chances de fechar o contrato com a terceira colocada, a Construtora Ferreira Guedes, com uma proposta que ultrapassa a cifra de R$ 1 bilhão.

Pelo cronograma, a obra no chamado Ramal do Apodi, trecho final do Eixo Norte do projeto de transposição, no sertão da Paraíba e do Rio Grande do Norte, deverá se estender por 2022, ano eleitoral. Rogério Marinho, que comanda o MDR desde o ano passado, é cotado para disputar o governo do Estado.

Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou que o processo licitatório está em andamento e ainda não há um resultado:

 “As propostas estão em avaliação pela Comissão Permanente de Licitação, levando-se em conta critérios técnicos objetivos e o preço.

A seleção da proposta mais vantajosa deve considerar além do menor preço, a comprovação de habilitação técnica, econômico-financeira, jurídica, fiscal e trabalhista, conforme disposto na Lei de Licitações e Edital”, afirmou, em nota.

TL COMENTA 

Se a contratação merece lupas e fiscalização ampla não restam dúvidas e/ou questionamentos.

O que não pode ocorrer é o Rio Grande do Norte ser penalizado por ter um ministro de estado numa pasta que pode finalmente concluir uma obra de inquestionável importância para a Seca que assola uma região desde sempre.

A Transposição do São Francisco sonhada pelo então Ministro Aluízio Alves, ainda ano Governo Itamar Franco, não pode ser adiada mais uma vez por questões menores.

É  a esperança viva de um povo que tem sede.

A obra do Ramal do Apodi não é de Rogério Marinho, de Bolsonaro, do MDR, é do povo potiguar, que mais do que sempre precisa se unir e defender a legitimidade do que é justo e necessário.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *