Recuo do “SUS privatizado” é mais um erro fora de hora
Do Estadão
Após ter surpreendido os secretários da Saúde com o decreto que autorizava estudos para conceder as UBS à iniciativa privada, Jair Bolsonaro também pregou peça em sua base.
Quando os liberais e os governistas encaixavam discurso para defender a medida, o presidente recuou.
Quase simultaneamente, o Ministério da Saúde enviava nota defendendo a proposta, alegando se tratar de pedido da pasta. “A avaliação conjunta (com a Economia) é de ser preciso incentivar a participação da iniciativa privada”.
A nota do ministério de Eduardo Pazuello demorou 24 horas desde o questionamento da Coluna para ser respondida. O ministro ficou “vendido” em mais um episódio, observam governistas.
Antes da decisão de Bolsonaro, o líder do governo na Câmara e ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), havia dito:
“Isso já está presente há anos e anos no SUS, o decreto é só para organizar. Vamos parar de frescura. É como ocorre com as filantrópicas, as OSs. Não são instituições privadas.