Reforma Tributária deve acirrar guerra dentro da base bolsonarista
A Reforma da Previdência aprovada no primeiro ano do Governo Bolsonaro caiu de madura.
Já debatida e desgastada à exaustão no Governo Temer contou com a ajuda do binômio necessidade + oportunidade.
Segundo ano de Governo é hora de fazer mais Reformas. Na fila, a Tributária e a Administrativa . Surgem os primeiros embates.
Desta vez, não é oposição X situação. É com o dono da bola Rodrigo Maia contra boa parte dos grandes “patrocinadores” do jogo.
Ontem, segunda-feira 17, o empresário Flávio Rocha ao lado de um grupo de empresários do comércio lançou um movimento CONTRA a Reforma Tributária, que está no forno da Câmara dos Deputados.
Eles querem outra reforma, a defendida pelo ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra.
Para eles, a PEC posta só vai beneficiar banqueiros, grandes indústrias, setor de bebidas alcóolicas, enquanto o comércio e o agronegócio seriam prejudicados.
Rodrigo Maia já reagir e deu a senha; quando era a Previdenciária – que não mexia no bolso dos grandes empresários, todos foram favoráveis – agora, a sensibilidade do bolso fala mais alto. Mas qual a novidade?
“Não é justo que em vez de estarmos em uma grande mesa de debates da sociedade, inclusive de empresários, parte dos empresários estarem fazendo campanha contra. Não foi assim que eles trabalham na Previdência. Mas a Previdência eles não pagam a conta.”
Como diz o velho ditado popular, “farinha pouca, meu pirão primeiro”…
