Resta R$ 1,34 mi: Oposição não pode falar mais nos R$ 5 milhões perdidos com respiradores
Não restam dúvidas sobre o tamanho da vitória do Governo do Rio Grande do Norte e da Procuradoria Geral do Estado com a recuperação dos R$ 3,56 milhões mal gastos com respiradores durante o pico da pandemia da Covid . E jamais entregues.
A compra feita pelo Consórcio Nordeste foi o carro chefe da CPI da Covid promovida pela Assembleia Legislativa do RN durante o segundo semestre de 2021.
Incompetência na compra reparada pela estratégia jurídica que os outros estados do Nordeste não tiveram.
Para quem já precisou da Justiça no Brasil, dois anos é tempo recorde para se alcançar o objetivo da demanda.
Qual seja? No caso do RN, recuperar os recursos pagos a uma empresa que não entregou a mercadoria devida.
RN FOI O ÚNIDO DO NORDESTE A RECUPERAR O DINHEIRO PERDIDO
A estratégia do PGE Luiz Marinho, que alcançou os bens dos sócios da empresa num processo que ainda tramita em segredo de Justiça, merece ser reconhecida.
Fato é que por determinação do juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Natal, Cícero Martins de Macedo Filho, está disponível em conta judicial para o Governo do Rio Grande do Norte o valor de R$ 3,56 milhões, correspondentes a 73% dos recursos transferidos em abril de 2020 para o Consórcio Nordeste.
A celeridade do Juízo também.
O Governo promete continuar a luta pelos outros R$ 1, 34 milhão.
Até agora o presidente da CPI da Covid, deputado Kelps Lima (SDD) não comentou o feito, mas como advogado ele sabe – e não pode desconhecer – o gol do Governo Fátima Bezerra na busca pelo prejuízo.
Se preferiu calar, pelo menos não poderá falar mais em prejuízo de R$ 5 milhões para os cofres estaduais.
Se priorizar a verdade, atualizará a dívida para R$ 1, 34 milhão.
Muita grana, sem dúvida, mas com uma historinha de superação no meio do caminho.
Mesmo que faltasse R$ 1,00 ( Hum Real), a ser devolvido não justifica fazer festa porque os R$ 5.000.000,00 (Cinco Milhões) fizeram falta na pandemia.
Trazer o dinheiro foi apenas obrigação de quem não cuidou na hora de assinar o contrato de compra.
Compra essa toda errada.
Se não fosse a pressão nada seria devolvido.