SALVE O 11 DE SETEMBRO
Save the date.
O convite insistente parecia irresistível. Repetido há meses, tinha tudo para ser atendido, não fossem tempos de pandemia.
A fatídica data, coincidente com o vigésimo aniversário da tragédia que marcou a nação que já viveu tantas outras.
Ei pessoal! Tire a poeira da sua bola de beisebol e coloque a luva para um piquenique no sábado, no Ramsey Park e vamos jogar enquanto as garotas põem as conversas em dia.
Podem trazer seus tacos. Veremos quem ainda os tem!
Reuniões de antigos colegas de escola mostram que o tempo passa rápido e como tratou cada um dos jovens, de maneira tão desigual.
A turma de seniores da Redwood Falls High School está reunida hoje para marcar os cinquenta anos da formatura.
O prédio da velha escola na cidadezinha de Minnesota, de mesmos 5 mil habitantes, ainda resiste. Transformado em lar para idosos, acompanha os últimos passos de quem deu ali, os primeiros. E lembra onde aprendeu para as atribulações da vida que agora, pede repouso.
A moderníssima estrutura que acolhe os jovens das vilas ainda menores, deverá ser visitada e comparada com outras, espalhadas em outros estados, ensinando aos netos dos setentões rejuvenescidos nas memórias ainda não esquecidas.
O sentimento de renovação se faz presente na entrega das doações de contribuições arrecadas para a fundação que oferece bolsas de estudos e ajuda com equipamentos adicionais, alunos carentes.
Uma forma de não deixar invisíveis, os muitos que não apareciam, pouco participavam e nunca eram vistos
Transparentes como eram os colegas do século passado, de tez morena, que ficavam juntos e quietos nos cantos das salas de aulas, isolados do convívio com os descendentes de escandinavos e alemães.
Os mesmos Siouxs que passaram a dominar a economia local depois do majestoso hotel-resort-cassino que se ufana de maior de todos, entre Las Vegas e Atlantic City, na reserva indígena que vende, aos montes, bebidas, cigarros e combustíveis sem os impostos que atormentam a vida dos cara-pálidas.
Ao encontro na Alma Mater, não compareceu o bolsista estrangeiro por não poder repetir a aventura na comemoração pelos 30 anos, quando, na volta das festividades, embarcou em Nova Iorque, dez dias antes dos ataques às torres gêmeas.
Vinte anos depois, o passaporte não visado com o carimbo de uma vacina aceita na entrada e a exigência de uma quarentena mexicana, fez a viagem quase impossível, por demais dispendiosa.
Na resposta à lista da chamada, a presença na projeção das reminiscências, no grisalho das fotografias enviadas, com prestação de contas dos sonhos realizados e a certeza que filhos e netos apresentados de tão longe, viverão as mesmas emoções nos próprios reencontros futuros.
Go Cardinals Go!
Vou lembrar sempre de 11 de setembro. Minha filha estudava no colégio CAP que acabou tinha uma unidade na Av Prudente de Morais e era muito bom mesmo. Conheci Nova York depois. Subi no Empire States. Já não haviam as torres gêmeas. Ficou o vazio e muito claramente o que o terrorismo internacional é capaz de fazer. Tenho assistido muitos filmes alemães e turcos, ficando muito evidente do que a falta de cultura política tem feito no mundo e no Brasil em particular. As últimas semanas foram tristes, Desrespeitam as nossas gerações. Como se fossemos idiotas. A Pandemia expôs as entranhas do mundo. É feio o desrespeito aos nordestinos.