24 de abril de 2024
Coronavírus

SALVE, SALVE O LOCKDOWN MEIA-BOCA

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Um erro de tradução pode fazer toda a diferença no enfrentamento da pandemia.

A velha mania de importar de outra línguas, palavras que já existem na inculta e bela, confunde a população no cumprimento de ordens e restrições que sabidamente podem parar a disseminação da virose sem controle.

Lockdown  virou sinônimo de fechar birosca.

E não é bem isto.

O termo quando usado no idioma original, é  muito mais radical.

Para tudo e todos.

Menos as atividades essenciais, comida e remédios, respeitada a liberdade de culto, no recesso dos sacrossantos lares, em preces individuais.

O mais alto grau de isolamento tem nome de origem no Latim:

Confinamento.

Nos confins, na última fronteira.

Por tempo determinado, paradoxalmente, pode apressar a imunidade do rebanho.

Por onde foi implantado,  as pessoas respeitam  seus dirigentes.

E estes se dão ao respeito.

Quando o assunto é a liberdade individual,  até a  matemática é contrariada.

O todo pode não ter duas metades iguais.

Sem falar nos métodos de concepção tradicionais, não há grávida meio virgem, nem criança nascida de meia gravidez.

Arremedar o que os outros estão fazendo de verdade, além de marketing enganador, não é benchmarking eficaz.

As práticas importadas e adotadas precisam de um mínimo de lógica para serem entendidas e seguidas.

As pessoas têm que acreditar que seus sacrifícios pessoais realmente ajudam e somarão aos  resultados esperados.

É fácil perceber quando o que se tenta é tática de quem quer seguir no jogo das aparências e desculpas. E sair bem na fita.

Máscaras funcionam. Quando são obrigadas a serem usadas.

Álcool em gel funciona. Quando limpam as mãos obsessivo-compulsivamente.

Distanciamento social funciona. Quando todas as pessoas permanecem isoladas.

Um decreto governamental que determina o fechamento dos parques (plural majestático), mostra logo sua inutilidade.

O Parque das Dunas, único a ter os portões cerrados, é testemunha que a rua em frente estará repleta de caminhantes, mais aglomerados, dividindo a pista com carros e ônibus.

E sem obrigação de uso dos protetores faciais.

A restrição de horários para o funcionamento do comércio, bares e restaurantes não resiste a um simples cálculo da concentração de pessoas em determinado espaço, por menor tempo.

A circulação de ônibus com frota reduzida e passageiros espremidos é outra agressão às inteligências medianas.

Quando falarem em Lockdown, lembrem-se  de Auckland.

Seus quase dois milhões de habitantes vão passar sete dias sem poder sair de casa. Por conta de um único caso confirmado.

Se a ordem é mesmo pra valer, tem que fazer como os manos das comunidades.

Já está passando da hora de um Salve Geral.

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One thought on “SALVE, SALVE O LOCKDOWN MEIA-BOCA

  • Geraldo Batista de Araújo

    aglomerações continuam aconteeceendo. Não somos um povo civilizado nem conscietes do perigo.

    Resposta

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