Sem novidades na ida do Secretário Cipriano Maia à Assembleia Legislativa
A ida do Secretário Cipriano Maia (Saúde) hoje à tarde a Assembleia Legislativa não trouxe novidades aos observadores da cena pandêmica.
Não disse, mas ficou clara a missão quase impossível para o Estado do Rio Grande do Norte reaver os R$ 5 milhões pagos antecipadamente à empresa inidônea escolhida sem licitação pelo Consórcio Nordeste.
Maia demonstrou a falta de dolo, a pressão para compra e outros benefícios que o RN já teve em integrar o Consórcio .
Sobre isso foi devidamente metralhado por perguntas, críticas e discordâncias de deputados da oposição ou nem tão oposição como é o caso, de Hermano Morais, do PSB, que chapou a compra de “Operação descuidada”.
Mesmo sem ser convidado, o Procurador Geral do Estado, Luiz Antônio Marinho estava lá e tentou auxiliar nas decisões jurídicas tomadas pelo Governo Fátima, que passou a ser parte na ação do Consórcio e do Governo na Bahia.
Nesse imbroglio jurídico, uma certeza, os respiradores ja não serão primeira necessidade no momento de sua resolução.
Coube ao deputado Tomba Farias (PSDB) a pergunta de competência e responsabilidade da SESAP;
“Quantos leitos para Covid-19 o Estado do Rio Grand do Norte viabilizou para Santa Cruz?”
Foi daquelas perguntas que já se tem a resposta; nenhum.
Os leitos da terra de Santa Rita foram viabilizadas pelo município com ajuda do Governo Federal, mas Cipriano Maia titubeou e concluiu dizendo que tudo é SUS e ninguém está em momento de “fazer disputa entre União, Estados e Municípios”…
Passada a fase AL, o Governo Fátima segue devendo explicações e respostas ao Tribunal de Contas do Estado. E este parece que pode durar mais tempo e dor de cabeça.