Senador Jean Paul repercute relatório que mira “policias antifascistas” do RN
O trabalho da secretaria virou alvo do Ministério Público após o UOL revelar que o órgão produziu um dossiê com informações de 579 servidores e professores identificados pelo governo como integrantes do “movimento antifascismo”.
Hoje, o mesmo site UOL publicou matéria com destaque semelhante sobre relatório produzido contra policiais do Rio Grande do Norte.
A ressalva – que faz toda a diferença – é que o material foi produzido pelo Ministério Público, órgão que tem entre suas atribuições o controle externo da atividade policial.
O assunto tem repercutido mais Brasil afora do que pelas autoridades locais.
Agora há pouco, o senador Jean Paul Prates (PT) questionou a motivação do Ministério Público em produzir o relatório, inclusive os critérios utilizados.
Abaixo a nota do Senador.
1 – O Ministério Público do Rio Grande do Norte precisa esclarecer os motivos de elaborar dossiê sobre integrantes do movimento Policiais Antifascismo.
2- As justificativas apresentadas até agora sobre a arapongagem contra 23 servidores da segurança pública do RN não se sustentam.
3- O Brasil já sente na pele os efeitos nefastos da politização de órgãos de controle, como o MP. Essa investigação dos policiais antifascistas é mais uma aberração decorrente dessa prática.
4 -Estranho que um promotor veja risco quando cidadãos se manifestam contra atos que atentam contra o isolamento social em plena pandemia, qdo o governo de @fatimabezerra no RN decretou medidas de proteção à população .
5 – Para o promotor, fazer carreata contra o isolamento social é “direito constitucional de livre manifestação”. Já criticar as carreatas e apoiar medidas de isolamento social são motivos de investigação.
Pratinhas, aprendendo com Fátima a ser caroneiro. Tanta forma de abordar a democracia, ele traz pra discussão polarizada de novo. Isso, dizem, é preparadíssimo até para ir ao banheiro.