Sindicatos da Educação reagem à mudança do Fundeb e deputado explica voto
A Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira o texto-base do projeto de lei que regulamenta o novo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal mecanismo definanciamento da educação básica no país.
O texto ainda será votado no Senado.
POLÊMICA MAIOR
Os parlamentares incluíram a possibilidade de repasse do fundo para escolas privadas sem fins lucrativos, como as confessionais(ligadas a igrejas) nos ensinos médio e fundamental, em até 10% do total de vagas ofertadas.
Outra mudança polêmica permite o pagamento de profissionais que trabalhem nas instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas – privadas e sem fins lucrativos – com a parte dos recursos destinada originalmente ao salário de profissionais da educação.
REPERCUSSÃO
Não demorou muito para os Sindicatos da categoria reagirem à altura, criticando os deputados do RN que votaram a favor da medida. É uma ação semelhante ao feito da Reforma da Previdência e Trabalhista.
O carimbo nos parlamentares de terem votado CONTRA os interesses dos pobres, do trabalhador, do educador público. Como a matéria não fica bem explicada, a comunicação dos grupos de WhatsApp ganha espaço.
DESMENTIDO
Ontem, o desmentido do deputado Benes Leocádio (REP) pelas redes sociais, negando o privilégio às escolas privadas:
Meus amigos e amigas, não é verdade a informação que votei À FAVOR da transferência das verbas da educação pública para o ensino privado. VOTEI NÃO, como todos podem ver nas imagens, registrando meu voto no painel, na câmara Federal.
Votei favorável, apenas, a emenda que incluía escolas religiosas e filantrópicas, pois considero excelente os serviços de educação, que alguma instituições prestam a nosso Estado, exemplo do centro Educacional Dom Bosco no Gramoré, em Natal e do Instituto Pio X que funcionava em Lajes…
DO TL
Os outros deputados ainda não prestaram esclarecimentos sobre o voto.
A narrativa de “inimigo da escola pública” vai colando num contraponto que o Governo do PT e da Governadora Fátima Bezerra foram os maiores padrinhos do FUNDEB “raiz”, aquele que tem origem de proporcionar educação de qualidade a quem não pode pagar.
Besteira.
Em 2022 não fará diferença. O sindicato já fez as pazes com Fátima Bezerra?
Escolas, muitas, de qualidade duvidosa. Não pelo dinheiro, pela qualidade de alguns, mas pela falta de prioridade é planejamento de quem está no poder.
Como é o resultado da educação na administração da governadora professora que entrou em sindicato e nunca mais lecionou? Se é que lecionou.