18 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Suposta fraude em urna eletrônica era apenas teclado com defeito

urna-eletronica-1-1024x684 Deu na Folha 

A Polícia Federal investigou um caso de suposta fraude em uma urna eletrônica durante o 1º turno da eleição presidencial de 2018. Eleitores de Morro Agudo (a 380 km de São Paulo) reclamaram que, após digitar o número 1, o equipamento acrescentava o 3 automaticamente, o que beneficiava o candidato Fernando Haddad (PT).

Os peritos da PF foram acionados, analisaram a urna e concluíram se tratar de um problema físico no teclado e não de falha no software ou no sistema da urna.

Em sua live na quinta (29), Jair Bolsonaro mostrou vídeos de urnas supostamente viciadas em que o número 3 era acionado logo após o eleitor apertar a tecla 1. O TSE afirmou que os casos são falsos e instaurou uma investigação contra o presidente. Os peritos concluíram que o software instalado era igual ao do TSE e que a configuração estava correta.

Segundo os peritos, a inserção no número 3 ocorria em vários casos, não só após o 1, por causa de uma falha física no teclado da urna de 9 anos de uso.

“Ressalta-se que esse evento de o número 3 ser enviado arbitrariamente, sem digitação do usuário, foi observado em momentos aleatórios, após digitação de distintas teclas, em diferentes telas de votação, para os variados cargos”, diz trecho da conclusão.

DO TL 

Outros problemas apresentados e já descartados pela Polícia Federal foram videos gravados por pessoas que simulavam teclar o 17 para votos em Governador em estado que o partido não tinha candidato da sigla.

Ou seja, até hoje não foi provado um caso sequer de fraude em urna eletrônica.

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