Um ano sem Ricardo Boechat e viúva fala sobre amor que viveu
Um ano que o Brasil chorava a morte de um dos maiores jornalistas do cenário nacional, Ricardo Boechat – vítima de uma acidente aéreo de helicóptero em voo curto entre o interior de São Paulo e a capital.
O pais chorou junto com a viúva Veruska, que hoje faz um relato doce sobre a saudade.
Um ano sem ele e minha admiração, meu respeito e meu amor só crescem.
Melhor pai que eu poderia ter escolhido para as minhas filhas, ser humano mais admirável e generoso que já conheci, jornalista insubstituível, marido que eu amava profundamente.
Se me tivesse sido dada a chance de escolher como seriam nossos últimos momentos juntos, eu pediria exatamente do jeito que foi. E a isso serei eternamente grata.
Nestes 365 dias tive certeza de que nada é mais verdadeiro do que o clichê de que devemos viver cada segundo como se fosse o último.
Não deixe para amar depois, não deixe pra ser feliz depois. Meu maior consolo foi eu não ter deixado.
Não há um só dia em que eu não ouça a voz dele me ensonando, me amparando, me dizendo: “Veruska Seibel (era assim que ele me chamava quando quero queria falar sério), eu não me preocupo com as meninas quando eu não estiver mais aqui porque você é a melhor mãe que eu já conheci”.
Muito obrigada, Ricardo Boechat, por tanto amor e por essas duas princesas que são a razão de minha vida.