Unificar eleições seria “inferno gerencial” diz Ministro Luís Roberto Barroso
O presidente da Câmara Rodrigo Maia ja declarou algumas vezes que adiar eleições municipais não é o melhor caminho para o Brasil.
Teme pela fragilidade à democracia que a decisão poderia acarretar.
Assim, o adiamento das eleições de outubro já são emitidas, mas por pouco tempo em razão da pandemia de Coronavirus.
Unificar com as eleições de presidente e governador – como parecia lógico para muitos – nem pensar.
Hoje, em entrevista à Tribuna do Norte, e próximo presidente do TSE Luís Roberto Barroso voltou a descartar a unificação das eleições com um argumento a mais, a logística para o Tribunal:
Se nós fizermos as eleições coincidirem, vamos ter eleitores tendo que escolher sete nomes, sete cargos diversos, é muita informação ao mesmo tempo.
Alguém vai perder nesse debate público, que venha a ser sobreposto, ou se vão nacionalizar as eleições municipais, ou vice-versa, ou vai se municipalizar a eleição nacional, qualquer uma das duas hipóteses é ruim, sem mencionar o inferno gerencial que seria a coincidência para o TSE porque já estimamos 750 mil candidatos para as eleições de 2020 somente para as eleições municipais.
Só no Brasil seria um inferno gerencial. Até por falta de gerência em todos os níveis. Lidar com os diversos favores, e interesses, nossa!