25 de abril de 2024
ComportamentoCoronavírus

VELHOS HÁBITOS

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Que a pandemia trouxe novos hábitos e que eles vieram para ficar, poucos duvidam.

Não se tem falado muito nos outros, os velhos. E se serão igualmente afetados.

Um em particular, certamente foi mais atingido.

Pela dificuldade que o uso das máscaras e protetores faciais determina.

O longo período de isolamento em quarentena da Governadora, com poucas aparições em público, não permite que se afirme com segurança, se o fenômeno aconteceu também com ela.

             (Publicação original em 22/08/2019)


PAGUE & LIMPE

Quem nunca limpou o salão que rebole a primeira bolota.

O gesto que parecia ser coisa de técnico de futebol estressado, depois de imortalizado por Joachim Löw e Francisco Diá, voltou à moda. É o que se deduz  da onda de divulgação  observada nas redes sociais.

Há quem diga que é falta de educação.

Ou que é só um escape nos momentos de tensão e ansiedade. Outros,  que faz tanto efeito quanto um rivotril  ou lexotan desses da vida zen.

Circula por aí um estudo da Universidade de Sascatchewan comprovando que o hábito  tão censurável, tem sua utilidade. Teria efeito de melhorar o sistema imunológico.
E até que deve ser estimulado nas crianças.                                   

As mesmas que deveriam rolar mais pelo chão e não tomar tanto banho. Para fortalecer as defesas contra os germes. Da limpeza?

Não se tem notícia da sua proibição expressa em nenhum código ou que esteja sujeito às penas da lei.

Em Singapura, onde não se pode fazer muita coisa, falar mal do governo, mascar chicletes, muito menos jogar o mascado nas calçadas,  não há proibições.

Manuais de boas maneiras não dizem quanto nem onde pode ser tolerado.

Danuza Leão que já aprovou o uso do palito de dentes, com restrições,  é verdade (no banheiro e no escuro) ainda não se manifestou a respeito.

Glorinha Kalil e Cláudia Matarazzo, idem.

Como no direito privado o que não é proibido é permitido, que seja assegurado a todos o  jus catucandi.

O metereologista Gilmar Bristot ainda não confirmou se a umidade relativa do ar,  alta no nosso litoral, favorece ou não, o acúmulo dos mucopolissacarídeos nas cavidades nasais. Ou se tudo não passa de um simples vórtice tropical.

A mais recente influencer da mania  é a nossa governadora.                     

Flagrada numa demorada faxina durante cerimônia oficial, caiu na rede. Viralizou. Virou meme quase com tantos likes quanto o do memorável churrasco na mesa diretora do Senado.

Analistas políticos ainda discutem o significado do gesto governamental.

Um sinal de aproximação com o presidente Bolsonaro? Aquela caneta Bic deve ter uma explicação.

Tão usada que é sua tampa, tal um  cotonete, na limpeza da outra cavidade, a auricular.

São pequenos gestos que aproximam e unem as pessoas.

Marqueteiros defendem que o  asseio corporal tão ingênuo e corriqueiro, pode reforçar a imagem de  origem popular da primeira mandatária.

Ligados na moda aventam a hipótese, remota, de tratar-se  de esforço para dilatar as narinas e ficar mais parecida com Frida Kahlo de quem já adotou vestuário de estampas espalhafatosas e diademas floridos.

Aposentados e pensionistas aceitam que as ventas  poderosas  continuem a ser exploradas ao bel prazer,  onde quiser e aprouver.                              

Desde que as três folhas de pagamentos que estão dentro, sejam quitadas.

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