VICES DIVERSOS

Não precisa ser cientista político, analista, blogueiro patrocinado, nem ao menos crente ortodoxo em pesquisas, para saber.

Se as eleições fossem no próximo domingo, quem seria o mesmo prefeito de Natal.

E até do resultado da apuração dos votos, sem números exatos, poucos têm dúvidas: WO.

Um vice que deu (corda) certo.

Manhoso, veio do sertão lá do Seridó pra sanar o sofrimento da capital com o coronavírus.

Agora, enfrenta problema que nem Ivermectina, de graça, na veia, resolve.

Para o excesso de candidatos para completar a chapa, só o  Regulador Xavier n° 1 resolve.

A não ser que o PNR (Partido de Nelson Rodrigues) lance na disputa, o Sobrenatural de Almeida, vão ser mais quatro anos de lives de dancinha de xaxado e passinhos mal ensaiados de frevo rasgado.

O ex-deputado, historiador e memorialista inéditos, Leonardo Arruda, lembra a saga de alguns substitutos constitucionais que também deram certo. Ou não.

Ele próprio por pouco não foi vice da prefeita Maria de Fátima Bezerra, no ano 2000. E filho de senador, em 1962.

Seu pai, deputado estadual suplente, no tempo que todos viravam titulares, pleiteou a vaga de estepe na chapa ao Senado do Majó Theodorico Bezerra.

Insinuou até que poderia comparecer com algum já que havia recebido  uma grana preta da distribuição de dividendos da factoring do sogro, Totô Jacintho.

Para ser eleito na rachadinha com  a UDN, o Imperador do Sertão e Rei do PSD lançou o Monsenhor Walfredo Gurgel, para a pré-derrotada segunda vaga.

Os russos de Caicó combinaram outra tática e elegeram Dinarte Mariz e o Padre.

Quatro anos depois, o clérigo se afasta da ante-sala do céu para disputar o governo do Estado.

Lauro Arruda que não aceitou o prêmio de consolação embaixo da saia do sacerdote, viu assumir o invejado cargo na capital que tanto enaltecia, o Dr. Manoel Vilaça, médico potiguar há muito afastado do estado, exercendo importante cargo de guia de políticos pelos labirintos das verbas do Ministério da Saúde.

Agnelo Alves ao ser eleito suplente do sobrinho do senhor das terras de Irapuru & Tangará,  vaticinou:

-Fernando Bezerra terá que escolher entre duas moradas. Ministério ou Cemitério.

Fez do Senado, seu trampolim para outras vitórias.

O ex-deputado João Faustino, suplente do Senador Garibaldi Alves, resolveu trocar de Vasco da Gama. Achava que o outro pré-eleito, José Agripino, tinha mais chances de ser ministro e abrir a vaga existente.

Perdeu com José Serra, e o médico Paulo Davim que já anunciara, penduraria as chuteiras de deputado estadual, por quatro anos, foi esquentar a cadeira de quem não levava jeito nem tinha pinta de ministro de Dona Dilma.

Se liga, General Mourão!