28 de março de 2024
CULTURA

Weintraub é reprovado no Enem mais questionado dos últimos anos

Por Elio Gaspari

No sábado (18), o ministro da Educassão, Abraham Weintraub, disse que “nós encontramos algumas inconsistências na contabilização da segunda prova do Enem.

(…) Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado. (…) Estamos falando de 0,1%”. Conta outra, doutor, foram pelo menos 6.000 jovens e nenhum deles seria lesado em 0,1% de seu desempenho mas, em muitos casos, em 100%.

Weintraub sabe o que é ralar como estudante.

Em 1989 ele estava no primeiro ano de economia na USP e tomou quatro zeros.

Como ministro, explicou-se: “Foi um inferno. Meus pais se separaram, teve o Plano Collor, minha família desmanchou, eu tive depressão e sofri um acidente horroroso que eu tive que colocar um parafuso no braço.” O inferno do jovem Weintraub derivou de circunstâncias pessoais. O inferno da garotada do Enem de 2019 derivou da incompetência, agravada pela arrogância de seus educatecas.

Jair Bolsonaro e Weintraub sempre trataram o Enem como uma questão ideológica.

Acima das ideologias, vale a lei do professor Delfim Netto: a quitanda do governo tem que abrir cedo, com berinjelas para vender e troco para a freguesa.

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