POR AUGUSTO BEZERRIL
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A Fendi apresentou coleção de inverno, tendo o inglês Kim Jones na direção criativa. O estilista italiana mantém o legado de feminilidade e classe da casa italiana. Além do logomania do momento, a coleção atualiza clássicos em boa junção entre alfaiataria e outwear em looks que despertam o sentido tátil, seja do toque acetinado às peles. Jones resgata formas tubulares dos vestidos ao passo que aproxima do corpo tops usados com saias e calças de cintura marcada. A proporção dos casacos, bem como das icônicas bolsas, mantém a feminilidade no território da elegância. Os monogramas, assinados por artesãos de 20 diferentes regiões da Itália – segundo o projeto Hand in Hand Fendi, ressignifcam às bolsas baguetes em boa sacada de Silvia Venturini (responsável pelos acessórios). Assim como a caligrafia, um das marcas de Karl Lagerfeld, na grife. bicho é a cobra. O tom vai para os terrosos. E a consumidora da grife trabalha o bastante para ser indulgente e luxuosa. Delfina Deletrez assina joias com F de Fendi. Desde o desfile masculino, a grife experimenta maneiras de exercitar as formas do monograma. Já escolheu seu favorito?
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