Poema de um internauta para Ponta Negra

#CRED##LEGENDA#

É muito interessante a interatividade que o blog proporciona. Temos um internauta, o Paolo Grasso, que não conheço pessoalmente e certamente é de origem italiana, que vem fazendo pertinentes comentários em nossos posts sobre o turismo de Natal.

Agora, para nossa surpresa, ele nos envia, através de comentário de nota postada no blog sobre os programas da Arituba, um ensaio sobre Ponta Negra, que publico abaixo na íntegra.

Valeu, Paolo Grasso. É com incentivos como o seu que a gente busca um tempo que não tem para tentar emplacar esse blog. Valeu mesmo!

(*) Não alteramos nada do texto original do Paolo Grasso. Possíveis errinhos são inerentes a um estrangeiro que vive no Brasil e os internautas vão compreender.

PONTA NEGRA, OLHARES DO MORRO E DO MAR.

Ponta Negra, linda ao amanhecer, uma alvorada espetacular, ela acorda aos poucos, os pescadores dessem da Vila para ganhar o pão de todos os dias e botar as jangadas no mar, dando assim mais umas pinceladas nesta linda tela da natureza.
As pessoas caminham ou correm, respirando a energia da praia e namorando Ponta Negra, descobrindo todos os dias um paraíso.
Alguém caminha ate a praia do Alagamar, para ver o que se esconde por trás do Morro do Careca.
A água calma e morna do Morro convida os nadadores, há quem sai da li para ir ate aos barcos, mas há também quem vai mais longe.
Ponta Negra o meu lar, quem a bem conhece já a viu do mar.
Ha também quem fica em baixo do Cajueiro para tomar a cachaça do povo brasileiro.
As mais coloridas pranchas de surf dessem da Vila, para flutuar nas águas de Mãe Ponta Negra quem atrás do Morro, quem na própria enseada.
As crianças e as mães em um ambiente familiar se alegram no Morro com a piscina natural.
Peixe fresco pra comprar, as jangadas chegam do mar.
Dessem agora da Vila, os barraqueiros, os que limpam a praia e colocam nos seus pontos as próprias coloridas atividades.
La vem também os ambulantes de todos os lugares, com os mais variados produtos para vender, eles divertem os turistas e pintam a praia de verde e amarelo, bom dia Brasil.
Mas que fome, o cheiro da comida potiguar, as mesas se tornam pontos de gastronomia com cervejas, intercambio cultural, brincadeiras, paz e amizade.
Chegam de longe para ver o Morro de perto, que legal, as pessoas vão ate ele como se fosse um ponto de magnética energia vital.
O Morro nos vigia o dia inteiro, domina a enseada de Ponta Negra e se destaca com a sua imponente duna, procurando ver Genipabu.
Às vezes aparecem os golfinhos, eles vêm só para quem mora e namora o Morro, de repente um iguana em uma castanhola secular, uma caranguejeira perdida ou ate uma cobra coral, os pássaros, a própria natureza.
Deitar em uma rede, descansar com a brisa, não tem calor, não tem frio, Ponta Negra por do sol, o silencio toma conta, escurece, a linda musica das ondas do mar.
Que dizer do Lual, Ponta Negra eleita, por trás do Morro, a Lua sai com tamanho de um planeta.
O Morro nos atraiu, Ponta Negra nos adotou, eu vim de longe e a vejo como um quadro que Deus pintou.

Paolo Grasso