Veja os principais debates do Festival do Turismo de Gramado

“Enfrentando o Futuro de Forma Criativa – Tendências da Indústria Turística e de Viagens “ foi o tema do congresso técnico do Festival do Turismo de Gramado, que se encerrou na manhã de hoje,21, trazendo as segmentações turísticas e a guerra tarifária .
O diretor comercial da Ocean Air, Renato Pascovich, mostrou dados que indicam que os destinos mais procurados são cidades do Nordeste, com 38%; sudeste com 30% ;e o Sul com 21%.
A especialização dos nichos de mercado, como por exemplo a melhor idade e o tráfico étnico, está sendo trabalhada pelas companhias aéreas.
O turismo GLS foi apresentado pelo embaixador para o Brasil da IGLTA, Clóvis Casemiro, e pela diretora da Associação Brasileira de Turismo para Gays Lésbicas e Simpatizantes, Marta Dalla Shiesar.
No seu painel “Identificando produto e demanda do segmento GLS”, Casemiro deu um panorama do que é a IGLTA, a função da associação e o que seus membros têm como retorno e o porque ser afiliado.
Ele salientou que o mercado GLS é invisível, formado por 10 a 12% da população, segundo dados internacionais, e tem a necessidade de projetos e entendimento do segmento para a participação da comunidade.
O Turismo de Sustentabilidade foi apresentado pelo superintendente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Grupo Santander Brasil, que mostrou como e porque o Brasil deve se preparar para ser um dos destinos mais desejados e procurados no mundo, pois é imprescindível a convergência de objetivos entre os três setores da economia: publico privado e terceiro setor.
“O Brasil possui um enorme potencial para crescer neste segmento e fazer jus aos atributos históricos, culturais e naturais que fazem do país um destino turístico único”, comentou.
Ele ressaltou que o crescimento beneficie a valorização e preservação das tradições e saberes locais, a conservação da nossa biodiversidade e proporcione um ganho econômico eqüitativo.
Para encerrar o congresso, o tema “Guerra tarifária estimulando a competitividade” contou com a presença da presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Solange Paiva Vieira, e do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Mollo.
Solange mostrou que o Brasil cresceu 1,3% com a flexibilidade dos preços tarifários. Disse que o mercado cresce pela diversificação de empresas, aumentando muito com a liberação.
 
Segundo ela, a liberação de tarifas é um ato que, além de cumprir a determinação da lei, representa um benefício aos passageiros, porque estimula a competição entre as companhias e permite promoções.