Alguém que possa traçar outro meridiano de Greenwish e definir com precisão, quando termina a linha imaginária da adolescência.
Que o começo ninguém precisa se dar ao trabalho.
É ponto pacífico, no turbilhão ruidoso e exuberante que explode qualquer dúvida.
A criança madura, com sinais de prontidão para a função sexual.
É real. É bíblico. Está no primeiro livro.
Cresceis, sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.
Sem datas para o pontapé inicial.
Sem prazos para o centro ser batido.
Religiões mais fundamentalistas, admitem o casamento, pelo menos para as meninas, já a partir de tenra idade.
O ocidente e a tradição judaico-cristã não aceitam o que poderia ser explicado facilmente pela biologia.
A sociedade brasileira, por suas leis, criminaliza o relacionamento de adultos com menores de 14 anos. Mesmo com púberes precoces.
O que não se define é quando a fase adulta começa pra valer.
No fim da adolescência, por supuesto.
Os cara-pálidas, nem com ajuda da Psicologia, conseguem precisar quando acontece a alforria juvenil.
São encontrados jovens ainda não maduros, frutos de vez e dos paparicos até os 25. E mais.
Estão indo longe, os da geração nem-nem.
Depois viram cangurus, e quais carrapatos, não desgrudam dos cós maternos nem com mandinga bem feita.
Aos 18, podem tudo.
Dirigir. Comprar bebidas. Fumar. Votar.
Só para o voto, são amadurecidos no carbureto, aos 16.
Preocupação dos pais, não pode e deve ser também do Ministério da Família?
Para enfrentar o crescente números de mães precoces, a duas vezes ministra Damares Alves, citou o método contraceptivo mais eficaz, a abstinência sexual, não descartando todos os outros, mais falhos, que podem ser empregados.
Foi um Deus acuda a pastora.
Adolescência primeiro, gravidez depois. Tudo tem o seu tempo.
Alguém, além da mídia raivosa e os sempre do contra, para justificar alteração na ordem da sequência natural e lógica?