A foto é de uma matéria do G1 do início em fevereiro de 2018 e mostrava macas nos corredores do Hospital Walfredo Gurgel e um caos instalado graças a uma greve barulhenta e devidamente anunciada, filmada, divulgada.
Ontem, o vazamento de um audio em grupo de WhatsApp com o tom desesperado da diretora do mesmo hospital, a mesma Dra Fátima Pinheiro, com a mesma angústia que passou em administrações passadas.
Até o número é o mesmo: “80 macas aguardando atendimento nos corredores”…
Na época, gerou revolta a declaração que não procurassem mais o Hospital, “ficassem em casa porque não havia o que fazer”.
O que mudou? Pelo escrito, dito e vazado… piorou.
Hoje são as crianças que começam a ser afetadas.
Segundo o mesmo audio da diretora:
“A (clínica) Paulo Gurgel não tira mais nem criança, que ela NUNCA tinha parado criança..A gente não consegue secar esse poço. ”
O que mais surpreende é que com tamanha gravidade exposta nada foi apontado como solução ou mínimo paliativo.
Nem a Secretaria de Saúde ou alguém em nome da primeira governadora de origem popular se pronunciou. O caos está normalizou na Saúde pública do Rio Grande do Norte.