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Campanha começa hoje e … quem leva a melhor na luta contra abstenção?

Calendário eleitoral no play e as movimentações eleitorais começaram nas ruas – com e sem distanciamento social – e nas redes sociais.

As 14 h de domingo é quase impossível que, você leitor, não tenha recebido um zap daquele conhecido do amigo de sua vizinha, lembrando que é candidato a vereador e disponibilizando seu número para o pleito do dia 15 de novembro.

É quase impossível também ter entrado nos aplicativos mais comuns sem ver uma enxurrada de videos, fotos e apelos lembrando que o ano é atípico, mas, sim, teremos eleições este ano.

Na eleição mais diferenciada dos últimos tempos, além das caminhadas turbinadas por máscara, álcool em gel e santinho um discurso extra que não pode ser esquecido; convencer o eleitor a sair de casa para escolher seu candidato a prefeito e vereador.

O descrédito crescente da classe política – velha e nova – conta agora com uma aliado perigoso que não atende pelo nome de covid-19, mas de … abstenção.

E há quem leve a melhor com ela!!!!

As pesquisas de opinião já apontam quem tem o perfil de continuar “em casa” e não se arriscar numa fila para votar, mesmo com todas as garantias dadas pela força tarefa anunciada pelo TSE/TRE.

E quem deve se prejudicar mais com as ausências esperadas?

As candidaturas de centro e/ou “moderadas” em todo o País, aqueles que se comportaram com cautela, se guiando pela ciência e pelas informações de veículos oficias de imprensa desde o início da pandemia.

Os candidatos mais “radicalizados”  e “extremados” tendem a levar mais eleitores  às ruas e às urnas. Dentro de algumas campanhas nas capitais, já há quem defenda usar parte do espaço da propaganda eleitoral de rádio e TV para conclamar os eleitores a comparecerem às urnas.

Segundo a pesquisa Ibope, divulgada pelo Estado de São Paulo,  mostrou que 20% dos eleitores de São Paulo ainda estão em dúvida sobre ir votar.

E segundo o Datafolha, 34% dos eleitores paulistanos não se sentem seguros para sair de casa em 15 de novembro

É um termômetro de São Paulo mais que vale para todo Brasil. E,  claro, uma fotografia do momento que também retrata a indiferença com o pleito semelhante ao seu que coloca na lixeira pautas de mensagem como esta.

Daqui a um mês, ainda sem vacina, mas com o destino das cidades chegando às nossas mãos poderá haver um arrefecimento dessa indiferença e aí a coragem necessária aos moderados de todos os gêneros, que cheguem às urnas, podendo  mostrar que não são minoria nas cidades, nem no país.

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