Por Guilherme Amado no Metrópoles Digital
Na mesma live em que relativizou agressões a uma mulher, dizendo não saber o que ela fez para merecer apanhar, o senador Styvenson Valentim, do Podemos, debochou das agressões sofridas e denunciadas à Polícia Legislativa pela deputada federal Joice Hasselmann (sem partido).
E aquela deputada feminista que apareceu com oito fraturas na cara agora, querendo livrar a cara do marido?”, perguntou o outro participante da live.
Aquilo ali, das duas uma. Ou duas de quinhentos (Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres) ou uma carreira muito grande (inspira, como se cheirasse cocaína). Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.
DO TL
Vários sites e perfis de redes sociais repercutiram a fala do Senador potiguar como “relativização de violência contra mulher”.
Aliás, relativizar é muito pouco para definir as declarações do capitão Styvenson. Ao questionar o que a mulher agredida pelo irmão e policial em Santo Antônio – “O que ela fez para merecer?”- não se trata de mera “relativização”. Mas de permissividade, justificativa a ato de violência sem qualquer previsão no Ordenamento Jurídico brasileiro.