Os especialistas em cloroquina alertaram diretamente Bolsonaro: os estudos brasileiros sobre o medicamento ainda devem demorar mais dois meses, no mínimo. O presidente tomou notas e falou pouco.
A conversa foi técnica e rápida. Bolsonaro quis saber como é cuidar de pacientes com a covid-19. As respostas foram diretas: casos graves em UTI são muito difíceis de tratar. As unidades de São Paulo, disse o grupo ao presidente, já estão cheias.No dia seguinte, Bolsonaro disse desconhecer “qualquer hospital que esteja lotado” e repetiu posição contrária ao confinamento e de ataque aos governadores.
Presente ao encontro, Osmar Terra (MDB-RS) fez um ou outro comentário na contramão dos médicos e dos pesquisadores de que no Brasil o vírus poderia ter outro comportamento. Eles retrucaram: não há indícios científicos nesse sentido. PS: Henrique Mandetta não participou da reunião. DO TL O Bolsonaro mais equilibrado e conciliador é o mesmo que falou em rede nacional no último dia 31, terça-feira, mas não é o mesmo que falou na mesma cadeia oito dias atrás. Também não é o mesmo que deu entrevista ontem à rádio Jovem Pan News, que chegou a declarar que se o brasil não voltar a trabalhar, já tem um Decreto pronto determinando esse retorno.